6 de jan. de 2013

Canibais Superstars: Os casos de antropofagia patológica que chocaram o mundo.




AVISO: CONTÉM IMAGENS FORTES!

Anteriormente, em meu post sobre canibalismo, eu não citei tantos casos quando me referi ao canibalismo patológico justamente porque queria falar dele de forma separada. Para quem não se lembra, o canibalismo se divide em três: o canibalismo por sobrevivência, o canibalismo costumeiro e a antropofagia patológica. Se não se encontra no primeiro grupo, a antropofagia significa torpeza moral. Também disse anteriormente que a antropofagia, na maioria dos países, não é um ato ilícito. As pessoas que comem carne humana são acusadas de homicídios, profanação de cadáveres ou ambos. Não vou falar sobre esses tipos de canibalismo aqui, citarei somente casos encontrados no último tipo, a antropofagia patológica.

Há certo debate sobre as causas que levam uma pessoa à cometer um ato de canibalismo. O canibalismo é natural em circunstâncias extremas, mas não quando cometido sem razão aparente. Algumas evidências apontam que o canibalismo patológico é resultado de traumas sofridos na infância, sendo chamado de "resposta psicológica à raiva e frustração", expresso através do desejo de absorver uma pessoa através do consumo de sua carne. Não há somente um motivo para o canibalismo patológico, embora, grande parte dos casos tenha relação com prazer sexual ou neuroses.

O post é uma reunião de alguns casos emblemáticos. Alguns criminosos apresentados nele não chegaram a praticar o canibalismo, mas caminhavam para esse caminho. Outros, apesar de suas negações ou alegações, são suspeitos de terem ingerido carne de gente. Há também aqueles que, além de comerem carne humana, também induziram os outros a comerem dela. Por ultimo, os canibais que ganharam fama e se tornaram verdadeiras celebridades do crime.


Suspeitos de canibalismo.

Ed Gein (Estados Unidos): Edward Theodory Gein entrou para o hall da fama dos assassinos infames na década de 50, após desenterrar vários corpos e assassinar pelo menos duas mulheres idosas à tiros, levando seus corpos para sua casa. O que acontecia depois disso foi bizarro: Gein retirava a pele das vítimas, confeccionando forros para cadeiras, sofás e cúpulas de abajur. Os ossos eram usados como decoração ou como pernas de mesas e cadeiras. Policiais encontraram “miúdos” humanos cozinhando em uma panela. Apesar disso, Ed Gein negou ser canibal ou necrófilo  Ele foi considerado insano e internado em um manicômio judiciário até sua morte.

Dennis Nilsen (Inglaterra): O ex-policial Dennis Nilsen foi o primeiro serial killer homossexual conhecido na Inglaterra. Seus crimes foram descobertos após o entupimento da tubulação do prédio onde morava, pois ele descartava as vísceras das vítimas lá. Dennis buscava vítimas em bares gays, as levava para casa e fazia sexo com elas. Quando as vítimas apresentavam o desejo de iram para casa, Nilsen as matava e mantinha os corpos em sua casa. Ele fazia sexo com os cadáveres e as estripava. Quando perguntado quantas pessoas havia matado, ele disse “Quinze ou dezesseis” . Dennis Andrew Nilsen se encontra preso até hoje.

Jack o Estripador (Inglaterra): O misterioso assassino matou e estripou pelo menos 4 (isso se desconsiderarmos o assassinato de Mary Kelly) prostitutas na Londres vitoriana, no outono de 1888. Três supostas cartas do assassino foram enviadas: Duas são consideradas fraudes e a terceira, acompanhada de um pedaço de rim humano, trazia a descrição de um ato canibalesco: “Envio um pedaço de rim de uma das vítimas. O outro pedaço eu comi... Estava gostoso”. Não se sabe, até hoje, a identidade do assassino e, obviamente, a história da ingestão de rim humano não pôde ser confirmada.

Considerada a última vítima canônica de Jack, o Estripador, Mary Jane Kelly foi a única vítima da série de homicídios que estava grávida. Embora se debata a possibilidade dela ter sido vítima de um copiador.

Quase canibais.

Eles estiveram muito perto de praticar a antropofagia.



Zumbi de Miami.
O corpo de Rudy Eugene, ao lado de sua vítima, Ronald Poppo.

(Rudy Eugene - EUA)

A tarde tranquila do dia 26 de maio de 2012 se transformou em horror quando um cidadão chamado Rudy Eugene cruzou o caminho do morador de rua Ronald Poppo. Como um animal, Eugene atacou Poppo, pondo-se a mastigar o rosto do pobre homem.

Embora detalhes da vida de Eugene tenha sido dados por parentes e amigos, os motivos do ataque ainda são totalmente incertos. O mais provável é que Rudy estava sob efeitos de uma droga de rua, apelidada de "sais de banho" no momento do ataque, mas exames revelaram somente traços de maconha no organismo do agressor. Um policial avistou Rudy completamente nu, mastigando o rosto de Ronald e ordenou que ele parasse. Rude apenas o olhou e urrou como um animal selvagem. O policial não viu alternativa a não ser atirar em Rudy, que morreu na hora. Ronald Poppo felizmente (ou infelizmente) sobreviveu ao ataque. Ele teve o rosto desfigurado e acabou completamente cego num calvário que durou cerca de 20 minutos.


O terrível estado em que ficou o rosto de Ronald Poppo, após o ataque do zumbi.
Eugene já havia enfrentado julgamentos por pequenos crimes desde os 16 anos. Sua ultima prisão havia ocorrido em 2009.

Após o ataque do Zumbi de Miami, outros ataques semelhantes foram registrados.

Apesar da natureza do ataque, Rudy Eugene não é um canibal. A autopsia revelou que nenhum sinal de carne humana foi encontrado em seu estômago. Após o crime, Ronald permitiu que fotografias suas fossem publicadas. Ele ficou completamente desfigurado. 

Fotografia de Ronald Poppo após o ataque.

Você deve saber: Ronald Poppo tem o QI de 129 (considerado acima da média, quase genial) e havia se formado na Stuyvesant High School. Atualmente, vivia nas ruas e havia sido declarado morto por familiares distantes.



Hannah Lecter.


"Um crime pavoroso, quase impossível de se imaginar em uma sociedade civilizada".

(Katherine Knight - Austrália)

Katherine Knight sempre foi violenta e temperamental, mas seu crime foi de uma dimensão tão assustadora, que com certeza, chocou até os que a conhecia bem. Nascida em 24 de outubro de 1955, Katherine teve seis irmãos e uma irmã gemea. Enquanto ia crescendo, as pessoas passaram a temê-la. Ela era briguenta, solitária, violenta, não tinha uma inteligência ideal e tornou-se uma analfabeta funcional.

O primeiro casamento de Katherine ocorreu em 1974, mas a relação com seu marido, David Kellett, começou mal. Katherine estrangulou David quase até matá-lo, pois ele havia reclamado de seu desempenho sexual. Uma série de acusações de agressão foram feitas contra ela. Uma vez, ela cortou o rosto de uma criança com uma faca. Depois de solta, deixou sua filha sobre os trilhos de uma ferrovia (a menina foi salva por um mendigo). Ela também atacou um policial com uma faca, mas não foi presa.


Katherine Knight em um vídeo de família.
Katherine teve outra filha e começou um relacionamento com David Sunders. Novamente, a relação dos dois ia mal e ela acabou ferindo David com uma tesoura, além de picotar suas roupas, cortar a garganta de seu cachorro e vandalizar seu carro. Em 1994, Katherine Knight conheceu John Charles Thomas Pricey, pai de três filhos. Novamente, a relação dos dois foi tempestuosa e, como sempre, isso tinha relação com o temperamento violento de Knight  Em 28 de fevereiro de 2000, John Pricey acordou com Katherine debruçada sobre ele e armada com uma faca. ele decidiu pedir separação, mas Katherine o obrigou a deixá-la com a casa. Ele se recusou a ceder. em 29 de fevereiro, Katherine levou os filhos para jantar fora. Quando estava saindo, sua filha Natasha a disse: "Espero que não mate Pricey e se mate". 


John Pricey.
Após assistir ao filme Star Trek, Katheirn e Pricey fizeram sexo. Após isso, ela apanhou uma faca na cozinha, voltou ao quarto e esfaqueou John 37 vezes. Em seguida ela saiu de casa, sacou 500 dólares da conta da vítima e voltou a cena do crime pela manhã. Katherine tirou a pele de John, pendurando em um gancho de carne, depois cortou sua cabeça e colocou numa panela ao forno. Katherine cortou as nádegas de John, refogando-as com legumes e molho. Quando estava prestes à servir a refeição aos filhos, ela foi presa.


Ferramentas encontradas na casa de Knight.

Em 18 de outubro de 2001, Katherine Knight foi levada a julgamento. Considerada culpada pelo homicídio  ela foi a primeira mulher na Austrália condenada à prisão perpétua sem possibilidade de condicional. O juiz Peter McClellan definiu o crime de Katherine como "Um crime pavoroso, quase impossível de se imaginar em uma sociedade civilizada". Por um triz, Katherine não tornou seus filhos uma família de canibais.

Você deve saber: O maio irmão de Katherine foi acusado de molestar sexualmente uma menina de 10 anos.



O Exterminador.


"Quero deixar bem claro que eu só mordi o coração do meu pai e cuspi."

(Pedro Rodrigues Filho - Brasil)

Ele nasceu em Santa Rita do sapucaí, Minas Gerais, no ano de 1954. Apelidado de "Pedrinho Matador", Pedro Rodrigues Filho usou métodos variados para tirara a vida de mais de 40 pessoas, a maioria delas morta dentro do sistema carcerário. Ele é conhecido (e admirado por algumas pessoas) por seu gosto em matar pessoas tidas, por ele, como gente que não presta, principalmente bandidos e estupradores.

Ex-traficante de drogas, Pedrinho foi preso ainda cedo, aos 18 anos de idade, após torturar e matar várias pessoas. O motivo de matança era, principalmente, vingar a morte da amada. Pedrinho se meteu em brigas com bandidos famosos, como o Bandido da Luz Vermelha e o ex-cirurgião Hosmany Ramos. ele também jurou matar o Maníaco do Parque.

Entretanto, a execução mais bizarra feita por Pedrinho na prisão foi o assassinato do próprio pai, também um ato de vingança. Pedrinho conseguiu arrancar de um carcereiro a chave de sua cela. Foi até a cela do pai, que se encontrava no mesmo presídio, o matou a facadas e arrancou seu coração. Ele mordeu um pedaço do órgão e depois cuspiu, mas muita gente achou que ele engoliu. Pedro faz questão de esclarecer que não comeu o coração do pai.


Pedrinho matador é levado para a prisão em 2011.
Ele foi solto em 2004, porém, no ano de 2011, foi preso novamente. Dessa vez por crimes cometidos dentro da prisão. Atualmente, se encontra detido. Uma de suas tatuagens mais famosas, onde estava escrito "Mato por prazer" foi encoberta por outra. Parece que Pedrinho não quer mais a fama de matador.



O Maníaco do Parque.

"Eu acordei com uma vontade de morder a carne delas."

(Francisco de Assis Pereira - Brasil)

Um motoboy que tinha como Hobbies a patinação... e o homicídio. Durante nove meses do ano de 1998, Francisco de Assis Pereira convidou moças até o Parque do Estado, região de mata fechada de São Paulo, com promessas de um ensaio fotográfico. Desejando um futuro promissor como modelo, as vítimas aceitavam acompanhar o motoboy. Uma vez na mata, Francisco parecia tornar-se possesso, espancando, violentando e estrangulando suas vítimas até a morte. o primeiro corpo foi encontrado no mês de julho, logo após, seis corpos foram encontrados. algumas vítimas que conseguiram escapar entraram em contato com a polícia.

Peritos analisam uma ossada encontrada no Parque do Estado, São Paulo.
Um retrato falado idêntico à Francisco foi construído  o que fez com que ele se desesperasse e queimasse os pertences das vítimas que guardava como troféus  Os objetos foram jogados no vaso sanitário, que acabou entupindo.

O Maníaco do Parque fugiu para Itaqui, RS, onde foi reconhecido e preso. Sob custódia  ele alegou ter sido abusado sexualmente por sua tia e sempre rezava um terço para tentar reprimir seu "lado negro". Um molde da arcária dentada de Francisco foi feito e as marcas se encaixavam perfeitamente com as mordidas deixadas em uma das vítimas. Esses mordidas eram indício de que seus ataques poderiam escalar para o canibalismo.

Condenado por um juri popular a 174 anos de prisão, Francisco recebeu cartas de admiradoras, fui jurada de morte e deu entrevistas sobre seus crimes, Atualmente está preso em Itaí, numa penitenciária exclusiva para criminosos sexuais.

Canibais pelo mundo.

O canibalismo patológico, obviamente, não obedece limites geográficos. Acompanhe abaixo alguns casos registrados por todo o globo terrestre.



Sem Cabeça.

"Eu tenho que ficar nesse ônibus para sempre."

(Vince Weiguang Li – Canadá)

Em 30 de julho de 2008, o jovem Tim Mcleam, 22 anos, viajava tranquilamente a bordo de um ônibus, que ia de Edmonton para Winnipeg, Canadá, sua terra natal. Ele ocupava um dos últimos assentos da composição. Tim havia trabalhado o dia todo e descansava encostado em seu acento. Às 6:55 da noite, o ônibus fez uma parada em Manitoba, onde, entre outros passageiros, um chinês chamado Vince Weiguang Li embarcou.

O jovem Tim McLean, voltava para a casa cochilando com seus fones de ouvido.
Nascido em 30 de abril de 1968, Vince Weiguang Li mudou-se para o Canadá em junho de 2001. Em novembro de 2006 ele adquiriu cidadania canadense. Ele conseguiu trabalho em uma igreja e mandava remessas de dinheiro para a esposa. Naquela noite, Vince usava um par de óculos escuros e tinha os cabelos raspados. Ele sentou-se em um lugar bem à frente da condução, mas depois de um tempo mudou para a poltrona ao lado de Tim. Tim notou sua presença, mas voltou a encostar a cabeça na janela e dormir. Ele usava fones de ouvidos.

Rapidamente, Vince Weiguang sacou uma faca e começou a esfaquear Tim no pescoço e no peito. Ele decapitou o rapaz, exibindo sua cabeça para os outros ocupantes do ônibus. O motorista parou o ônibus. Os passageiros desceram desesperados. O motorista e outros dois homens tentaram segurar Li, mas ele os ameaçou com a faca. Depois de ficar sozinho com o corpo de Tim, Vince começou a cortar pedaços da carne de McLean e comê-los.



O terrível estado em que foi deixado o corpo de Tim McLean.
Às 8:30, a Royal Canadian Mounted Police (RCMP) de Portage la Prairie recebeu o chamado do incidente. Uma equipe de policiais foi até o local, onde conseguiram ver o suspeito dentro do ônibus, sendo impedido de fugir por um passageiro e o motorista, que usavam um pé de cabra e um martelo como arma. Outros passageiros estavam amontoados no acostamento. Alguns choravam e vomitavam de horror. Por volta das 01:30 da manhã, Vince tentou fugir por uma janela quebrada, mas foi preso pelos policiais. Em seus bolsos, foram encontrados pedaços de carne de Tim, além das orelhas, nariz e língua. Pedaços do coração do rapaz não foram encontrados. Acredita-se que eles tenham sido comidos por Vince.


Policiais cercam o ônibus onde ocorreu o crime.

Vince Weiguang Li foi a julgamento pelo assassinato de Tim Mcleam em 3 de março de 2009. Um psiquiatra diagnosticou Li como um esquizofrênico grave, que acreditava que Tim era uma “entidade do mal que deveria ser destruída”. Ele foi considerado inocente de seu ato em razão de insanidade, sendo internado no Centro de Saúde Mental de Selkirk, onde permanece até hoje.

Você deve saber: Alguns passageiros denunciaram a empresa de ônibus por terem sido expostos à um assassinato. Outros denunciaram Vince Weiguang Li. A indenização que o chinês deveria pagar seria de 3 milhões de dólares.


Artista da morte.


“Não sou nenhum psicopata” 

(Nicolas Claux - França)

Nascido em 22 de março de 1972, Nicolas Claux ficou conhecido como o Vampiro de Paris, e praticou crimes que envolveram o canibalismo e o vampirismo. Ele confessou vários crimes, dando detalhes de tal riqueza, que os investigadores ficaram boquiabertos. Nicolas confessou ser satanista praticante e adepto ao BDSM, que trabalhava em um necrotério no Hospital St. Joseph, o que pôde ter dado inicio à sua sede sanguinária. Ele alegou gostar de comer tiras dos músculos dos mortos deitados sobre a mesa do necrotério. Uma confissão detalhada de vários crimes foi feita, entretanto, a policia só conseguiu evidências que o ligasse ao homicídio a tiros de Thierry Bissonnier, um homossexual de 38 anos, além de crimes de violação de túmulos e roubo qualificado. Nicolas Claux foi preso em 15 de novembro de 1994 em frente ao Moulin Rouge. 

Pintura de Nicolas Claux.
Um bilhete satanista escrito por Nico.



O túmulo de Elizabeth Báthory, pintado por Nico.

Michael Myers, do filme Halloween, pintado por Nico. 
Uma busca na casa de Nico revelou suas manias bizarras. Haviam jarros furtados de cemitérios, bolsas de sangue roubadas de bancos de coleta de sangue, restos mortais não identificados, urnas mortuárias cheias de cinzas humanas e uma coleção de fitas e revistas de pornografia sadomasoquista. Nicolas tinha outro hobbie  não tão bizarro: Pintar. Suas pinturas retratavam serial killers famosos, assassinos do cinema, cemitérios e criaturas sobrenaturais.

O canibal recebeu pena reduzida, pois não era totalmente responsável por seus atos. Em maio de 1997, Nicolas foi condenado à 12 anos de reclusão, com possibilidade de condicional no ano 2000. Na cadeia, ele respondeu um relatório onde dizia ter "atração sexual por mulheres assassinas" e dizer "Não sou nenhum psicopata" aos cadáveres que desenterrava. Ele foi liberto da prisão e hoje vive em Dublin, na Irlanda. 

Você deve saber: Em 2006, uma empresa começou a comercializar os calendários para 2007 exibindo pinturas de Nicolas. Os calendários fizeram sucesso e a demanda foi enorme.

Você deve saber: Nicolas escreveu várias cartas ensinando como cozinhar carne humana. Ele disse que os seios femininos são ruins de se comer, pois são extremamente adiposos.



Pandemônio satânico.

“Fortemente influenciados pelo satanismo”

(Jarno Elg - Finlândia)

Desde cedo, Jarno Elg já demonstrava sinais de sadismo. ele nasceu em 1975, em Hyvinkää, Finlândia. Sua infância e adolescência foram repletas de episódios de crueldade com animais. Jarno uma vez foi visto espancando um cachorro com uma barra de metal enquanto gravava toda acena. Em 1998, a crueldade com animais foi transportada para humanos, quando Jarno invadiu a casa de um homem com 23 anos de idade, não identificado, torturando-o e o estrangulando até a morte. Elg não estava sozinho, três cúmplices o acompanhavam. A vítima teve a cabeça enrolada com fita adesiva. Partes de seu corpo foram cortadas e comidas. Algumas partes seriam usadas em rituais satânicos. Na verdade, todo o massacre ocorrido na casa era uma espécie de ritual, isso incluía torturara a vítima ao som do álbum Chronicle Cainian, da banda de Black metal norueguesa Ancient.

A investigação começou depois que uma das pernas da vítima foi encontrada em um deposito de lixo. O caso ganhou a alcunha de "Crime do Lixão" e até o momento permanecia um mistério. Graças aos esforços da policia, Jarno foi identificado, rastreado e preso. Indo a julgamento, ele recebeu pena de prisão perpétua pelo assassinato seguido da destruição de cadáver. Dois  cúmplices de Jarno, Terhi Johanna Tervashonka, 17 anos e  Kristian Mika Riska, 21, foram condenados a oito anos e sete meses de detenção e dois anos e oito meses de detenção respectivamente. Eles foram a julgamento no Tribunal Distrital Hyvinkaa no sul da Finlândia. O terceiro cúmplice, um jovem de 16 anos, foi inocentado após alegar que foi obrigado a participar do crime e testemunhar contra os acusados. Foi dito que o três foram "fortemente influenciados pelo satanismo". O juiz declarou os detalhes investigativos do caso selado por pelo menos 40 anos. Pouca informação sobre o caso circulou pelos veículos de comunicação, mas sabe-se que a vítima sofreu tortura prolongada e foi estrangulada até a morte.


Feiticeira da Morte.

“Venha, gracinha, venha que tenho uns doces para você!”

(Enriqueta Martí – Espanha)

Enriqueta Martí não é tão popular na lista de serial killers do mundo, mas com certeza é uma das figuras mais intrigantes. Nascida em 1868, em Sant Feliu de Llobregat, Enriqueta mudou-se para a cidade de Barcelona ainda durante sua mocidade, onde foi trabalhar como babá. Entretanto, ela logo se bandeou para o caminho da prostituição. Enriqueta era descrita como uma mulher estranha, falsa, mentirosa e imprevisível. Conforme foi atingindo a maturidade, Enriqueta começou a levar uma vida dupla: Durante o dia, ela se vestia com trapos imundos, implorava por comida e atraía crianças  abandonadas oferecendo doces. Essas crianças seriam aliciadas à prostituição ou teriam um destino ainda mais cruel, sendo assassinadas por Enriqueta.

Durante a noite, Enriqueta vestia-se com luxo, usando chapéus e perucas caras. Costumava frequentar o El Licel, o Cassino de La Arrabassada e outros locais grã-finos de Barcelona. Enriqueta Martí tinha atividade: A feitiçaria. Eram nesses rituais que ela usava os restos mortais de suas vítimas para fazer poções e preparados. Enriqueta aproveitava tudo: cabelos, unhas, ossos, sangue e gordura corporal,por esta razão, ela não teve tanta dificuldade em se desfazer dos corpos. A carne das vítimas era vendida no mercado negro,ou em forma de medicamentos naturais ou em cortes, vendidos para as pessoas ricas da Espanha.

A feiticeira Enriqueta Martí foi presa em El Raval, número 29 da Estrada Ponent (Hoje, Rua Joaquín Costa). Os investigadores conseguiram contar pelo menos 12 corpos diferentes na casa de Martí, mas haviam poucas evidências para identificá-los. Também foram encontrados 50 jarros, potes e vasilhames com pedaços humanos conservados, banha humana, sangue coagulado, cabelos humanos infantis, falanges e metacarpos humanos, ossos moídos, panelas com poções, pomadas, bálsamos e cortes preparados para a venda. As fortes evidências sugerem que Martí é uma das piores e mais prolíficas assassinas em série da história da Espanha. Além dos inúmeros assassinatos, Enriqueta também é suspeita de uma série de sequestros envolvendo bebes que aterrorizou Barcelona na época. Muitas crianças pequenas desapareceram sem deixar vestígios.



Fotografias das vítimas de Enriqueta Martí.
Enriqueta Martí nunca foi julgada por seus crimes. Ela foi linchada por outras presas enquanto aguardava julgamento, um ano e três meses após sua prisão. A morte deixou muitas dúvidas sobre os seus crimes e também impediu a policia de descobrir quem eram os clientes da feiticeira.

Você deve saber: Os crimes de Martí foram descobertos graças à uma vizinha fofoqueira que estranhou a presença de uma criança desconhecida na casa de Enriqueta.


Jeitinho Brasileiro.
Isabel Cristina, Bruna Cristina e Jorge Negromonte.
"Nós fazíamos isso só para purificar"

(Jorge Negromonte, Isabel Cristina Pires e Bruna Christina da Silva)

Em 1864, na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, ocorriam os crimes da Rua do Arvoredo, onde José Ramos e Catharina Palse mataram pelo menos três pessoas por motivos financeiros. Vindo de Santa Catarina, onde havia trabalhado como inspetor e informante da policia, Ramos instalou-se em uma casa na Rua do Arvoredo. Ele conheceu o açougueiro alemão Carlos Claussner, proprietário de um açougue na Rua da Ponte. Ramos e Claussner logo se tornam amigos e começam a trabalhar juntos. José conheceu também a imigrante húngara Catarina Palse, que tornou-se sua namorada.

Ramos e Catarina começam a atrair pessoas e a matarem. Geralmente eram estrangeiros sem família no Brasil. Segundo algumas fontes da época, as carnes das vítimas eram levadas para Carlos, que as transformava em linguiça  vendida para toda a cidade. O canibalismo no caso da Rua do Arvoredo é duvidoso, uma vez que, nos documentos do processo que sobreviveram ao tempo, Ramos não citou nada sobre linguiças de gente. O que pode ter ocorrido é que o termo “canibalismo” foi usado de forma não-literal pela mídia da época para descrever o crime hediondo. Seja como for, os Crimes da Rua do Arvoredo estão para sempre no imaginário dos gaúchos.

O crime de José Ramos pôde não ter sido seguido de antropofagia coletiva, mas um crime mais recente, ocorrido também no Brasil, ganhou ares medonhos quando reveladas as tramas dos envolvidos. O caso dos Canibais de Garanhuns chocou a sociedade pernambucana e ganhou a mídia de todo o país e até do exterior. Jorge Beltrão Negromonte, 50 anos, sua esposa, Isabel Cristina Pires, também 50 anos e sua amante, Bruna Christina da Silva, 25 anos, foram presos após usarem cartões de créditos de uma de suas vítimas. Eles três são suspeitos de matado pelo menos oito pessoas. Duas das vítimas, Alexandra Falcão da Silva, de 20 anos, e Giselly Helena da Silva, 31, foram atraídas com falsas propostas de emprego. Elas foram mortas, esquartejadas e tiveram parte de seus corpos consumidos pelo trio em um ritual de purificação. Os restos mortais das jovens foram enterrados no quintal.


Policiais retiram restos mortais de uma das vítimas dos canibais de Garanhuns.



Restos mortais das vítimas dos canibais de Garanhuns.
Mas o pior ainda estava por vir. Quando a carne de animal se acabava, Negromonte e Isabel usava carne humana para fabricar empadas e coxinhas, que eram vendidas por Bruna e Isabel a moradores de toda a Garanhuns. Quando os detalhes dos terríveis crimes chegaram ao conhecimento público, os vizinhos dos canibais ficaram incrédulos. “Nunca ouvi nada vindo daí. Eles ligavam o som alto”, disse uma moradora. Ela também informou que Isabel era a que mais saia de casa. Quando a casa dos canibais foi investigada, o mau-cheiro de carne podre ainda era forte. Os crimes foram presenciados por uma criança, provavelmente filha de uma terceira vítima, Jéssica, assassinada por Jorge em Olinda, no ano de 2008. 

As duas vítimas de Jorge Negromonte assassinadas em Garanhuns: Giselly Helena da Silva e Alexandra Falcão da Silva.
A população, revoltada com os crimes do trio, invadiu a casa de Negromonte e incendiou seus pertences. Na prisão, o canibal alegou matar as pessoas para “entregá-las à Deus” e que ele não se recordava muito bem dos crimes, pois vinham em “flashes” na sua mente. Às vítimas seriam escolhidas pelos números de seus documentos. Segundo Jorge, existem números bons e ruins. Quem tivesse em seus documento o número 666 ou os números que formassem o 666 seriam “entregues a Deus” nessas “missões”. 

Atualmente, os três se encontram presos e mais notícias sobre o caso chegam à mídia.

Você deve saber: Jorge Negromonte é autor de um livro intitulado “Revelações de um Esquizofrênico. Ele também gravou um curta-metragem de horror.


Animalesco.

"Comi seu cérebro na manteiga, foi muito bom!"

(Peter Bryan - Inglaterra)

Beter Bryan nasceu na cidade de Londres, em 1969,filho de um casal de imigrantes dos Barbados. Peter foi internado no Rampton Hospital,uma instituição psiquiátrica em 1994,depois de alegar ter matado uma assistente de loja de 20 anos, chamada Nisha Shetn. A mulher foi espancada com um martelo até a morte no ano de 1993. Em outubro de 2003, psiquiatras notaram uma melhora contínua no estado mental de Peter e traçaram planos para o transferirem para um local onde ficaria mais livre. Em 2004, assistentes sociais foram responsabilizados pela transferência de Peter para uma acomodação independente. Bryan era descrito como um bom homem, solitário e sem amigos.

Peter, no entanto,logo se meteu em problemas. Ainda em 2004 ele foi mandado para o Hospital Geral de Newham, leste de Londres, após denuncias de que ele teria abusado sexualmente de uma menina de 16 anos. No final daquele mês, ele saiu da instituição mental e logo em seguida assassinou e canibalizou Brian Cherry, seu amigo. Cherry recebeu pelo menos 24 golpes de martelo na cabeça. Na noite do crime, Nicola Newman, amiga de Brian, foi visitá-lo por volta das 7:15 e sentiu um forte cheiro de desinfetante vindo da cozinha. Peter Bryan a atendeu sem camisa, segurando uma faca e sujo de sangue. Peter lhe disse que Brian estava morto, mas Nicola só acreditou depois que viu o corpo do amigo aos pedaços.
A polícia prendeu Peter Bryan. Na cozinha, foram encontrados pedaços de carne humana em uma frigideira, ao lado, um pote de manteiga destampado. A carne era um pedaço do cérebro de Brian. A policia encontrou também um prato com outros pedaços de cérebro e cabelos emaranhados, junto com um garfo e uma faca. Peter Bryan disse aos policiais que havia matado Brian Cherry, também disse "Eu comi seu cérebro na manteiga, foi muito bom." Mais tarde, ele acrescentou: "Eu teria matado mais pessoas se vocês não tivessem aparecido. Eu queria as almas delas."


Peter Bryan é conduzido para a prisão.
"Ninguém pode entrar": Policial gurada a entrada da casa onde Peter Bryan matou Bryan Cherry.
Encarcerado na prisão de Pentonville, Bryan disse a um agente penitenciário que tinha vontade de comer seu nariz. Medidas de segurança precisaram ser tomadas quando se entrava na cela de Peter e os agentes penitenciários começaram a usar escudos protetores para se defender de qualquer ataque do insano. Apesar de seu histórico violento, médicos concordaram que Peter deveria ser transferido para um hospital de segurança média. Esse foi o segundo engano da equipe, pois permitiu que Bryan voltasse a matar. No Broadmoor Hospital, Peter Bryan assassinou outro paciente, Loudwell Richard, 60 anos de idade. O idoso foi estrangulado por Peter e morreu horas mais tarde. Peter Bryan alegou que se não tivesse sido interrompido, teria comido partes de Loudwell. Em 15 de março de 2005, Peter Bryan foi considerado culpado de duas acusações de homicídios, mas teve sua responsabilidade diminuída em razões de insanidade. Bryan foi diagnosticado como um esquizofrênico paranóico nunca mais será liberado da instituição psiquiátrica onde se encontra.


Simulação de como o corpo de Bryan Cherry foi encontrado.
A serenidade de Peter Bryan diante dos policiais e seu apetite animalesco por carne humana demonstram o quão profunda é sua demência.



O Canibal Cinéfilo.

"Múltiplas personalidades"

(Tsutomu Miyazaki - Japão)

Nascido em Ome, Tóquio, no ano de 1962, Tsutomu Miyazaki teve problemas desde seu nascimento. Seu parto foi prematuro, ele nasceu com uma estranha deforminade em ambas as maõs, o que limitou seus movimentos nessa parte do corpo. Por causa disso, Tsutomu era vítima de piadas dos colegas de escola. Isso provavelmente o chocou bastante. Ele tomou gosto pelo cinema, fazendo uma imensa coleção de fitas de filmes e desenhos, sendo os seus favoritos eram os filmes de horror. Ele também tomou gosto por histórias em quadrinhos (mangá, no Japão) e por pornografia infantil.

Tsutomu Miyazaki não é o que podemos chamar de serial killer prolífico. Ele fez somente (?) 4 vítimas entre os anos de 1988 e 1989. Porém seus crimes tinham ingredientes estarrecedores, como a idede das vítimas, todas meninas novas de 04 a 7 anos, a necrofilia, a mutilação, a ingestão de sangue e o canibalismo.  Na mídia japonesa, o assassino ficou conhecido como "Otaku Assassino", "Assassino de Ninfas" e "Drácula".


A coleção de fitas de Tsutomo.
Durante essa onda de assassinatos, Miyazaki era considerado um bom funcionário onde trabalhava durante o dia, depois do expediente, porém, se dedicava à caça de novas vítimas. Outro detalhe chocante, foi o fato de que Miyazaki enviou cartas para os familiares das vítimas, descrevendo em detalhes como as meninas foram mortas. Tais cartas vinham acompanhadas de uma caixinha contendo pó de ossos humanos, ossos de suas vítimas. Ele deixou o cadáver de Mari Konno, se decompor. Em seguida, cortou os pés e as mãos, guardando-os no armário até o dia de sua prisão.

Fotografias de Tsutomu Miyazaki sendo levado preso pela polícia.
Em 23 de julho de 1989, Tsutomu Miyazaki abusava sexualmente de uma menina em um parque próximo a sua casa quando foi flagrado pelo pai da criança. Ele fugiu nu e a pé, mas cometeu um erro que acabou de vez com sua série de homicídios. Mas tarde, naquela noite, Tsutomu voltou para buscar seu carro e acabou preso por policiais. Durante seu julgamento, ele permaneceu calmo e indiferente. Seus atos cruéis alimentaram o pânico e trouxeram à tona debates sobre a violência que os filmes de horror podem provocar em uma pessoa.
Tsutomu Miyazaki foi diagnosticado portador de múltiplas personalidades. Ele foi considerado culpado e condenado a morte em 14 de abriu de 1997. Em 17 de junho de 2008, Tsutomu foi enforcado. Os detalhes sobre seu canibalismo foram mantidos quase completamente em sigilo.

Você deve saber: Aparentemente, Tsutomu Miyazaki se inspirou no segundo e no quarto filme da série Guinea Pig para cometer seus assassinatos. No segundo filme, um japonês vestido de samurai sequestra e esquarteja uma jovem, tudo muito explicitamente. No quarto filme, um pintor encontra uma sereia dentro de um bueiro. Ele a leva para casa, mas ela está debilitada devido uma infecção. Ele então decide pintá-la antes que seja tarde demais. Guinea Pig é uma série de curta-metragens experimentais japonesa, cujos filmes (6 no total), na maioria das vezes, são extremamente sanguinolentos.

Você deve saber: O pai de Tsutomu Miyazaki cometeu suicídio após a condenação do filho.




Geladeira dos Horrores.

"Eu não sou um estuprador, nem sou gay, sou apenas um pervertido que deseja sentir a morte."

(Matej Curko - Eslováquia)

Um cidadão acima de qualquer suspeita. Esse era Matej Curko, um eslovaco que vivia na tranquila aldeia de Sokol. Matej morava com sua esposa, duas filhas e parecia levar uma vida normal e exemplar. Porém, em 2011, ele foi baleado e morto por policiais. Em uma de suas conversas on-line, a policia encontrou uma mensagem que dizia: "Não sou um estuprador, nem sou gay. Sou apenas um pervertido que deseja sentir a morte". No verão do ano 2011, um suíço denunciou Curko à policia por ele estar lhe coagindo ao suicídio. Segundo o suíço,a intenção de Curko era de comer sua carne. A policia resolveu montar uma armadilha virtual para Matej, onde um agente serviria de isca. Depois que o plano deu certo, oficiais foram até Matej Curko,que sacou uma arma e disparou. Ele foi atingido por cinco tiros disparados por um agentes e foi levado ao hospital,onde acabou morrendo.

Armas, temperos e outros materiais encontrados na casa de Curko.
A morte de Curko, de certa forma, atrapalhou na investigação de seus crimes.Uma busca feita em sua casa, porém, deu resultados produtivos. A policia encontrou pedaços de corpos humanos na "geladeira dos horrores". Matej conservava esses pedaços para consumi-los posteriormente. Dentro da geladeira, a policia encontrou os restos mortais de duas mulheres eslovacas, desaparecidas em 2010. Acredita-se que elas foram vítimas voluntárias de seus assassinatos e canibalização. Os policiais agora tentam descobrir se Matej Curko é responsável pelo desaparecimento de 30 mulheres italianas que sumiram misteriosamente entre 2009 e 2010. O caso deixou a Eslováquia estarrecida e nos leva a refletir como um homem aparentemente comum pode realizar atos tão violentos.

Você deve saber: A esposa de Curko, uma belíssima moça, negou os crimes do marido e ainda os nega até hoje.




Ódio mortal.

As mulheres não devem ser putas e os ricos devem ter conhecimento do que fizeram”

(Yoo Young-Chul - Coreia do Sul)

Nascido na pobreza, sendo filho indesejado e inesperado, o coreano Yoo Young-Chul se tornou uma criança violenta torturando, mutilando e matando animais, principalmente cães. Seu pai havia lutado no Vietnam e era um homem severo. Entre 2003 e 2004, Yoo Young-Chul assassinou pelo menos 21 pessoas, a maioria delas prostitutas ou homens endinheirados da cidade onde morava. Seu método de operação era bruto, sendo o martelo sua arma favorita. Yoo Young-Chul agredia suas vítimas e as matava com marteladas na cabeça. Após o assassinato, Yoo decapitava suas vítimas, jogando a cabeça delas em um canteiro de obras. Pelo menos 11 das suas vítimas foram canibalizadas e três foram parcialmente queimadas. Yoo comia fígados humanos ainda crus. Ele foi finalmente capturado em julho de 2004.


A marreta utilizada por Yoo em seus crimes é apresentada pela polícia coreana durante uma coletiva de imprensa, após a prisão do canibal.
Por seu modo de agir, tanto antes quanto depois do homicídio, classificou Yoo Young-Chul como um dos piores serial killers da Coreia.  Quando lhe perguntaram os seus motivos, Yoo disse na frente das câmeras “As mulheres não devem ser putas e os ricos devem ter conhecimento do que fizeram”. Yoo Young foi levado a julgamento, recebendo pena capital em 19 de junho de 2005 pelo Supremo Tribunal Sul Coreano. Ele ainda aguarda sua execução no corredor da morte. Seu caso alimentou um intenso debate sobre pena de morte. A pena capital seria abolida no país quando o caso de Yoo veio à tona, colocando grande parte da população à favor da sua pena de morte.


Yoo Young-Chul conduz policiais até as cenas de seus crimes.

Yoo Young-Chul
Você deve saber: A Coréia do Sul é um dos quatro únicos países desenvolvidos democratas industrializados que ainda mantêm a pena de morte. Os outros são Estados Unidos, Japão e Taiwan.


 Marquês de Queensberry.

"O idiota canibal"

(James Douglas - Escócia)

James Douglas foi o terceiro marquês de Queensberry, sendo ele o filho mais velho de James Douglas II, duque de Queensberry, também condecorado duque de Dover, Marque^s de Beverly e Conde de Ripon em 1708, sendo eleito Secretário do Estado da Escócia em 1709. O jovem Douglas III nasceu em 1697. A história o descreve como portador de idiotia e um insano violento desde sua infância. James Douglas teria sido mantido trancado em a sete chaves ma Queensberry House, em Emdeburgo, que agora faz parte do complexo do Parlamento escocês. Em 1706, James Douglas tentou retirar seu filho da sucessão do trono.
Segundo os relatos da época, quando o Ato de União foi assinado em 1707, Ato que colocou o Reino da Inglaterra e o Reino da Escócia sob o comando do mesmo monarca, a atenção dada à ocasião permitiu que o pequeno James Douglas, nessa época, com 10 anos, fugisse. James entrou na cozinha de Queensberry House, onde matou um jovem cozinheiro. Os relatos dizem que Douglas assou o corpo do jovem em um espeto giratório. Ele, então, foi surpreendido por outro servo enquanto comia partes do corpo do menino. Após o incidente, James Douglas ganhou o apelido de “Idiota Canibal”. O forno usado para matar e cozinhar o jovem servo ainda pode ser visto no Gabinete do Parlamento. James Douglas morreu em 1715, sendo enterrado no cemitério Calverley. Seu irmão Charles Douglas, terceiro Duque de Queensberry o sucedeu. A cozinha da Queensberry House é considerada mal assombrada até hoje. Dizem que os espíritos de James Douglas III e o espírito de sua vítima vagam o local.


O Canibal de Ancara.


“Gosto de comer carne humana. Isso me deixa em êxtase” 

(Özgür Dengiz - Turquia)

Em 1980, nascia Özgür Dengiz em Ancara, turquia. Aos 17 anos de idade, Özgür assassinou um amigo e acabou sendo preso e condenado a 10 anos de prisão. Cumpriu três anos e foi posto em liberdade condicional. No dia 5 de junho de 2007, Özgür Dengiz matou o engenheiro de computação Dengiz Sedat Erzurumlu. Dengiz havia deixado Özgür irritado após humilhá-lo, dizendo que ele jamais poderia se dar ao luxo de comprar um notebook como o seu. Três meses depois, Özgür voltou a matar. Dessa vez a vítima foi um catador de lixo, baleado no lixão de Mamak. Horas depois do crime, Özgür assassinou um trabalhador de 55 anos de idade. Depois ele arrancou a pele da vítima com um cutelo, comeu pedaços da carne e colocou o resto em um saco, abandonando-o no lixão, antes, porém, Özgür carregou pedaços da carne para sua casa, jogou uma parte para uma matilha de cães de rua que estava no caminho e armazenou carne humana em sua geladeira.

A policia rastreou Özgür Dengiz através de uma série de chamadas feitas a partir do celular de uma das vítimas. Uma busca em seu apartamento revelou pedaços de carne humana frescos na geladeira. Özgür Denzig foi preso sem esboçar nenhuma reação ou demonstrar arrependimento. Ele alegou está irresistivelmente atraído a comer carne humana. “Gosto de comer carne humana. Isso me deixa em êxtase. Nós somos loucos por ter comido outras carnes por tanto tempo”. A única demonstração emocional durante sua confissão foram acessos periódicos de risos. Os crimes de Özgür causaram horror na sociedade turca. Assim como no Brasil, lá o canibalismo também é um tabu cultural e alimentar forte. Um jornalista descreveu Özgür como sendo o primeiro canibal a abalar a Turquia, entretanto, outro suspeito de ser canibal chegou antes dele: Adnan Çolak, o serial killer conhecido como "Monstro Artvin".



El Hannibal Lecter.



“Eu faço um guisado muito saboroso com a língua e uso os olhos para fazer uma sopa nutritiva e saudável.” 


(Dorangel Vargas – Venezuela)

Nascido em 1975, na Venezuela, Dorangel Vargas apresentou sinais aberrantes já na infância, sendo uma criança violenta. Seu comportamento bizarro levou sua família a acreditar que Dorangel estava possuído por espíritos malignos. Em 1995, Dorangel era um adulto sem teto que vivia pelas ruas de San Cristobal, Tcháchira, próxima à fronteira com a Colômbia. Foi por essa época que ele começou uma matança que resultou na morte de pelo menos 10 homens. Vargas confessou ter matado e comido suas vítimas, o que lhe rendeu o apelido de “Hannibaçl Lecter dos Andes”.

Na Venezuela, o assassino em série não é um fenômeno comum. Os homicídios e a confissão de canibalismo de Vargas tornaram-se assunto debatido de forma frequente na mídia do país. Em uma entrevista, Dorangel disse: “Claro que eu como pessoas. Qualquer um pode comer carne humana, mas você tem que lavar e cozinhar bem para evitar doenças. Eu só como pedaços de músculos, principalmente das coxas e panturrilhas, que são minhas partes favoritas. Eu faço um guisado muito saboroso com a língua e uso os olhos para fazer uma sopa nutritiva e saudável. Carne humana é boa, mas eu também como cães, gatos e lagartos...”





Investigação: Peritos analisam os pés de uma das vítimas de Dorangel (1); Análise dos restos mortais encontrados em uma das cenas dos crimes de Dorangel (2). o Canibal é responsável por pelo menos 10 homicídios.
Dorangel disse que preferia o gosto de homens e mulheres adultas. Ele não comia mãos, pés ou testículos, embora esteve a ponto de experimentá-los em diversas ocasiões. Ele rejeitava pessoas acima do peso, pois tinham muito colesterol e idosos, pois a carne deles “se contaminava com mais facilidade”. Até o ano de 2012, Dorangel Vargas se encontrava sob custódia. Ele não foi levado á julgamento devido sua capacidade mental.

Você deve saber: Muitas pessoas duvidam das histórias de Dorangel e acreditam que ele seja somente um bode expiatório para traficantes de órgãos humanos.


A Condessa de Sangue.

"Câmara dos Horrores"

(Elizabeth Báthory - Hungria)

A mais prolifica serial killer do sexo feminino, com 80 mortes confirmadas e mais de 600 suspeitas, Elizabeth Báthory ganhou status de vampira cem anos após sua morte, graças aos escritos de um monge jesuíta.  Entretanto, a história dos famosos "Banhos de Sangue" não passa de um amontoado de lendas. Nenhum registro dos tais banhos estéticos foram feitos após a prisão de Elizabeth. 

Por outro lado, Elizabeth Báthory se aproxima dos assassinos canibais. Ela tinha um prazer insano em morder a carne das vítimas. Evidente que o simples ato de morder carne não significa canibalismo, mas Elizabeth não entrou na lista por essa razão, e sim por ter forçado suas vítimas a ingerirem a própria carne. O auto-canibalismo forçado fazia parte do repertório de torturas infringidas para o deleite sexual da condessa. Bathory mutilava suas vítimas, arrancando partes pequenas, cozinhava (ou obrigava suas vítimas a cozinharem) e as mandavam comer. Talvez a história de Báthory,  sem a farsa dos banhos de sangue, seja mais curiosa e macabra do que se conhece. A condessa e seus ajudantes foram presos após o desaparecimento de uma série de jovens nobres. Báthory não foi condenada à morte, ao contrário de seus auxiliares. Elizabeth morreu aprisionada em seu castelo cumprindo prisão perpétua.

Você deve saber: Uma das pinturas que circula pela internet como sendo de Elizabeth Báthory retrata, na verdade, uma cidadã italiana de nome Lucrezia Panciatichi.


O Canibal da Besta.


"Um misantropo que levava o ódio aos infernos”

(Stephen Griffiths - Inglaterra)

Um sujeito solitário obcecado com a idéia do homicídio. Esse era Stephen Griffiths, um estudante de 40 anos de idade que acabou entrando para o hall dos criminosos após atacar pessoas com uma besta, o que lhe rendeu o apelido de “O Assassino da Besta”. Imagens do assassinato de sua última vítima, Suzanne Blamires sendo atingida na cabeça com uma besta foram mostrada no tribunal. O conteúdo chocante foi gravado pelo circuito de segurança próximo. O vídeo mostra Suzanne sendo arrastada por um homem que depois aparece carregando sacos de lixo. No tribunal, Griffths se denominou o “Canibal da Besta” isso por causa de seu terrível costume de devorar parte de suas vítimas depois de cortá-las.

A besta usada por Stephan Griffiths.
Stephen já demonstrava uma estranha fixação por assassinos. Sua pós graduação foi sobre múltiplos assassinos e na internet, ele mantinha um perfil com o nome de Ven Pariah, onde postava frases de assassinos notórios, serial killers, assassinos em massa, terroristas e criminosos de guerra, sobre tudo nazistas. A policia entrou em seu profile no MySpace e o fechou, entretanto, restaram alguns rastros do assassino na internet, como mensagens e informações. Griffiths se denominava um “Misantropo que levava o ódio aos infernos”. Listando seu humor como “mau” ele citou o livro bíblico de Ezequiel: “O Caminho do homem justo é rodeado por todos os lados. A mesma frase é repetida pelo personagem de Samuel L. Jackson no filme Pulp Fiction, de Quention Tarantino. Ele também teria postado na internet: “A humanidade não é apenas uma condição biológica. É também um estado de espírito...”

Sua lista de desejos no site Amazon era formada por 25 livros e DVDs, a maioria sobre assassinos da vida real. Isso também incluía uma caixa intitulada “Notorious killers”, contendo material sobre os assassinos mais sangrentos da Inglaterra.

Stephan Griffiths nasceu na véspera do natal de 1969 em Dewbury, West Yorkishire, o mais velho de três irmãos, filhos de um vendedor de alimentos, Stephan e sua esposa, Moira. A família viveu na área de Dewsbury Thornhill, mas Stephan se mudou para Wakefield na época em que seu pai e sua mãe se separaram.

Stephan garantiu uma vaga na respeitada Queen Elizabeth Grammar School. Talvez ele devia ter conhecimento que John George Haig, o alegado vampiro assassino de pelo menos 6 pessoas estudou na mesma escola.

Durante a infância, Stephan enfrentou problemas com outras crianças. Ele era magro e usava óculos grandes, o que fazia seus colegas o compararem à personagens de desenhos animados. Stephan foi para a Faculdade de Leeds, onde conseguiu diploma em psicologia. Mais tarde, ele começou a estudar para o doutorado na universidade de Bradford, na turma de Ciências Sociais e Humanas. Stephan viveu no apartamento da associação de habitação no terceiro andar do Holmfield Tribunal em Bradford por mais de uma década.

Ele era isto nas ruas, sempre conversando com prostitutas. Entretanto, ele nunca solicitou nenhum programa delas. Aparentemente, ele era um sujeito normal. Mas só aparentemente. Os vizinhos o descreviam como um sujeito solitário, sempre vestindo preto e mantendo os cabelos cumpridos. Sua maior dedicação era para com seu lagarto de estimação, a quem ele sempre alimentava com ratos vivos.

Stephan posa para câmera com sua besta. A arma seria usada em sua série de homicídios.
Policial investiga restos mortais de uma vítima, jogados próximos a um rio.

Em 2010, Stephan Griffiths assassinou pelo menos três prostitutas com sua besta. Suzanne Blamires foi morta e arrastada até a casa de Griffiths. Seus restos mortais foram encontrados na beira de um rio próximo. Shelley Armitage foi encontrada aos pedaços na banheira do canibal e o cadáver de Susan Rushworth jamais foi encontrado. A policia suspeita que Stephan é o responsável pelo desaparecimento de outras três prostitutas em 1999, além do assassinato de outra prostituta no mesmo ano.
Fotografia policial de Stephan Griffiths.

Você deve saber: Griffiths tentou suicídio na prisão de Wakefield em 09 de junho de 2010, se cortando com uma garrafa quebrada, mas não obteve sucesso.

Você deve saber: Stephan Griffths é fã de Peter Sutcliffe, o "Estripador de Yorkshire". 


Devorador Russo.

(Alexander Spesivtsev – Rússia)

Alexander Spesivtsev nasceu em 1970, em Kemerov Oblast, Rússia. Ele foi fruto de um relacionamento tempestuoso e foi criado em um lar abusivo e inadequado, com um pai violento e dominador. Na fase adulta, Alexander assassinou sua namorada, sendo internado em uma clinica psiquiátrica. Anos depois, foi liberado por ser considerado apto para viver em sociedade. Como ocorrido em outros casos listados aqui, esse ato foi um erro terrível que permitiu que Alexander cometesse homicídios. No ano de 1991, Alexander Spesivtsev começou uma onda de homicídios contra mulheres, que ele via como sendo prejudiciais à sociedade. Pelo menos 19 delas foram mortas. Ele levava os corpos para casa (ou atraía suas vítimas), onde os desmembrava e comia juntamente com sua mãe, Lyudmila. Após a notícia dos crimes terríveis chegaram aos meios de comunicação da Russia, a mídia apelidou Spesivtsev de “O Canibal da Sibéria”.

O fim da linha para o canibal chegou no ano de 1996, quando um problema na tubulação da vizinhança de Alexander forçou seus vizinhos à chamaram um encanador. O problema vinha da casa de Spesivtsev e foi pra lá que o encanador se dirigiu. Como ninguém respondia aos chamado no portão, o homem suspeitou de que algo estava errado e forçou a porta até abri-la. Ele viu sangue espirrado nas paredes e uma tigela cheia de carne. A polícia foi chamada. Um cadáver sem cabeça foi encontrado na banheira. Uma moça, Olga Galtseva, 15 anos
, foi encontrada mutilada e agonizante no sofá. Ela foi levada para o hospital, onde conseguiu dar um depoimento e dizer ao Ministério Publico o que havia acontecido. A morte chegou para Olga 17 horas depois, quando ela não conseguiu mais resistir aos graves ferimentos. 

Na casa, um diário detalhando o assassinato de 19 moças pobres foi encontrado. Alex, no entanto, é suspeito de mais de 80 homicídios, uma vez que 80 peças de roupas sujas de sangue foram encontradas no interior da casa. Em 5 de outubro de 1999, Alex Spesivtsev foi considerado louco em seu julgamento e acabou sendo internado em um hospital psiquiátrico outra vez. Talvez, agora, para sempre. Ele ainda está vivo até o momento. Lyudmila Spesivtsev negou qualquer ligação com os crimes do filho, mas acabou condenada a 13 anos de detenção por cumplicidade. O caso permanece sendo um dos exemplos mais macabros de canibalismo na história da Rússia.

Quadrilha de sádicos.
O clã de Sawney Bean, dando o "devido tratamento às vítimas".

(Sawney Bean - Escócia)

Durante o reinado de James I da Escócia, nasceu Sawney Bean, ao leste da cidade de Endiburgo. Filho de trabalhadores, Sawney abandonaria a família e fugiria com uma mulher para uma caverna beira-mar, onde ele teria dado início ao seu “clã”. Seus descendentes eram criados longe de qualquer cidade, sendo privados de qualquer noção de sociedade.

A partir daí, qualquer aventureiro que ousasse se aproximar do clã era morto, roubado e tinha sua carne ingerida. As vítimas eram tantas que a “família” chegou a acumular carne humana. O clã era formado por cerca de 48 membros.

As pessoas desapareciam de repente, mas isso quase não chamava a atenção dos outros. Segundo as histórias contadas, mais de 1000 pessoas teriam se tornado vítimas. Muito se debate sobre a veracidade das histórias. Hoje, muitos estudiosos acreditam que Sawney Bean, se existiu, não foi responsável por tantas mortes. Diversos casos de desaparecimentos e crimes cometidos por outros teriam sido adicionado à conta da família.

Sendo lenda ou não, o caso serviu de inspiração para o filme The Hills Have Eyes (Quadrilha de sádicos) de 1977.



O Canibal Inglês.





"Se eu tivesse matado meus pais, em 1970, nenhuma dessas pessoas teria morrido"

(Robert Maudsley - Inglaterra)


Um serial killer acusado por vários homicídios, a maioria deles praticados dentro da cadeia. Conhecido como Hannibal Lecter, Robert Maudsley foi preso em 1974, aos 25 anos, após esfaquear e estrangular um cliente que lhe mostrou fotos das crianças que havia molestado. Na cadeia, sua sede por sangue não cessou e ele assassinou três companheiros de cela. Quando perguntado, Robert alegou que “adorava ter a visão do sangue jorrando” e gabava-se por seus feitos.

A maior parte da infância de Robert se passou dentro de um orfanato dirigido por freiras, o Nazaré House. Aos oito anos de idade, ele voltou aos seios famílias, mas seus pais eram violentos e abusaram dele. Mandado novamente ao serviço social, Robert tornou-se um adolescente problemático e abraçou as drogas. Para sustentar seu vício, ele começou a se prostituir pelas ruas de Liverpool, buscando ajuda psicológica após várias tentativas frustradas de suicídio. Ele alegava ouvir vozes ordenando que matasse seus pais.

Após sua primeira prisão, Robert se juntou a outro preso, de nome John Cheeseman e assassinou David Francis, acusado de abusar de crianças. A vítima foi torturada por nove horas até a morte.

Roberta acabou sendo transferido para a prisão de segurança máxima Wakefield, onde ele assassinou outros dois presos com uma faca de fabricação caseira em 1979. Robert teria comido parte dos cérebros das vítimas, embora essa versão seja muito questionada. Outra transferência foi feita. Dessa vez, Robert foi preso em uma cela pequena, com cama de concreto e isolado de qualquer pessoa na prisão Parkhurst, na Ilha de Wight. Michael Howard, Secretário do Interior britânico ordenou que Robert Maudsley permaneça preso para sempre. Quando perguntado sobre os motivos de seus crimes, Robert pôs parte da culpa em seus pais. "Se eu tivesse matado meus pais, em 1970, nenhuma dessas pessoas teria morrido", Disse ele em uma entrevista. 



Erro anatômico.
Nicolas Cocaign sendo levado ao tribunal.
"O que é terrível é também deliciosa. Tem gosto de carne de cervo. É macia... Gostei muito de fazer o que fiz.” 

(Nicolas Cocaign - França)

Em junho de 2010, um cidadão chamado Nicolas Cocaign, 38, foi acusado de assassinar Thierry Baudry, 41 anos de idade. O crime aconteceu em 2007, quando os dois compartilhavam uma cela de prisão na cidade francesa de Rouen. Nicolas havia assassinado o colega durante uma briga, asfixiando Thierry com um saco de lixo e golpeando-o repetidamente com uma tesoura no rosto e no estômago. Pelo menos doze tesouradas foram dadas na vítima. Após o assassinato, Cocaign começou a cortar o corpo, procurando pelo coração da vítima. Ele fez uma confusão entre o pulmão e o coração e pos-se a serrar as costelas da vítima. Usando um fogão portátil, cujo uso é permitido para presos nas prisões francesas, Nicolas fritou o pulmão de Thierry e o comeu temperado com cebolas, sal e pimenta.

Todo o terrível processo foi testemunhado por David Lagrue, 36 anos. Outro prisioneiro da mesma cela que Nicolas e Thierry. David havia tentado separara a briga, mas tudo foi em vão. Transferido para outra cela, David cometeu suicídio em novembro de 2009.

Quando perguntado no tribunal de Rouen sobre os motivos que o levaram a matar e comer seu companheiro de cela. Nicolas afirmou que a causa tinha relações com os hábitos de higiene de Thierry. Em 2007, os dois detentos haviam brigado porque Thierry havia sujado o banheiro que os três compartilhavam. Quando Nicolas foi pedir explicações, foi recebido com um “olhar sujo e agressivo”. Nesse momento, Nicolas e Thierry começaram a brigar, o que culminou em assassinato.

Nicolas Cocaign nasceu em 1972 e estava em prisão preventiva por assalto à mão armada. Ele tinha dois filhos e alegou ter tido uma infância triste, sendo abandonado pelos verdadeiros pais. Sua ficha criminal não era nada limpa: Ele havia recebido tratamento três vezes em um hospital psiquiátrico entre os anos de 1997 e 2007, após obrigar uma mulher à fazer sexo sado-masoquista. Em 2006, Nicolas estuprou outra mulher, ameaçando-a com uma faca. Várias tentativas de mantê-lo interno foram feitas, mas todas falharam. No seu primeiro dia de julgamento por assassinato, Nicolas confessou o crime, mas alegou responsabilidade diminuída. O tribunal ouviu que logo após o crime, Nicolas havia dito a policiais: “Eu comi seu coração para elevar sua alma aos céus”. A autopsia no corpo de Thierry revelou o engano do canibal. Mais tarde, Nicolas confessou que o canibalismo foi motivado pela simples curiosidade. Lucien Venon, psiquiatra que acompanhou Nicolas foi uma das testemunhas de acusação. Ele afirmou que o réu não demonstrava nenhum sinal de remorso ou arrependimento. Nicolas teria dito a ele que “O que é terrível é também deliciosa. Tem gosto de carne de cervo. É macia... Gostei muito de fazer o que fiz.”

Outros especialistas da área foram convocados a analisarem a mente de Nicolas e descobrir possíveis anomalias mentais, a fim de estabelecer se ele era responsável ou não pelo crime. A defesa se baseou na alegação de insanidade penal, mas o recurso foi rejeitado. Nicolas Cocaign foi considerado são e culpado por homicídio, recebendo trinta anos de prisão em regime fechado no dia 24 de junho de 2010.



Caçador Soviético.
Uma fotografia mais recente do "Presas de metal", tirada em 1992 (Corbis).
"Presas de metal"

(Nikolai Dzhumagaliev – URSS)

Nikolai Dzhumagaliev nasceu no ano de 1952 em Uzun Agach, URSS, atual território do Cazaquistão. Ele era considerado um bom rapaz, cavalheiro, bem educado e falante. Andando sempre bem vestido e bem, barbeado. Em 1979, Nikolai decidiu exterminar as prostitutas do mundo e começou a matá-las, o assassino teve sete vítimas confirmadas, mas, ao ser entrevistado, ele alegou ter matado em torno de 50 a 100 mulheres, talvez esse seja um dado exagerado. Na imprensa, Nikolai ficou conhecido como “Presas de metal”, devido a seus dentes de platina.

Dzhumagaliev atraia suas vítimas em um parque escuro próximo. Ele as estuprava, matava, esquartejava e separava algumas porções de carne. Partes dos músculos das vítimas eram cozidas e comidas. Nikolai também servia pedaços de carne humana assada para amigos e parentes durante festas e encontros. 


Esse costume de preparar carne humana para servir culminou na prisão de Nikolai. Dois bêbados encontraram tripas humanas e uma cabeça feminina dentro da geladeira. Talvez o efeito do alcool passou, dando lugar ao medo, pois os dois sabiamente foram até a delegacia, denunciar o fato. Incrível como a policia acreditou na palavra deles. 



Uma das vítimas de Nikolai.
Nikolai foi considerado insano e foi internado na instituição mental de Tashkent. Em 1989, ele escapou enquanto era transferido para outro hospital e não foi recapturado até 1991. Depois de ficar internado por mais de 10 anos, Nikolai foi considerado apto para viver em sociedade e foi liberado. Dizem que vive com parentes na Europa Ocidental, mas a informação é incerta. Seja como for, se ele estiver vivo ainda, Nikolai Dzhumagaliev é hoje um homem livre e está autorizado a viajar livremente pela Europa.


Tudo em Família.
Klara (centro) com seus dois filhos Ondrej (esquerda) e Jakub.

"Coisas terríveis aconteceram. Eu percebo isso e não consigo entender como poderia ter permitido tudo isso".

(Klara Mauerova, Katherine Mauerova, Barbora Skrlova e outros - Republica Tcheca)

Talvez um dos casos mais bizarros da lista tenha sido o da família Mauerova, em Brno, Republica Tcheca. Por trás do canibalismo, um culto religioso sinistro, conhecido como Movimento Graal. Mas o que teria acontecido de tão estranho assim na família Mauerova? 

Ondrej, 7 anos e seu irmão Jakub, 10, eram mantidos presos no porão da casa, designados à isso após o ingresso de Klara Mauerova, a mãe deles e de Katherine, tia no Graal Moviment. Os dois meninos tiveram cigarros apagados em suas peles, foram chicoteados com cintos, abusados sexualmente e quase afogados. No porão, eles eram mantidos em duas jaulas ou algemados em tábuas por várias horas. Também eram obrigados à ficaram no meio da própria urina, beber o próprio vômito e se cortar com facas para deleite dos parentes.

Ondrej sofreu o pior suplicio. Ele foi mantido no porão, algemado e amordaçado para impedir seus gritos. Então, Klara e outros membros do grupo esfolaram o braço do menino, obrigando-o a comer pedaços de sua carne. Ainda é incerto se os outros membros da família também comeram da carne de Ondrej. Todo o suplício das crianças era observado através de um monitor para bebês (aquelas babás eletrônicas) instalado na cozinha. O monitor era de um sistema que não necessita de filme, o que acabou significando o fim das torturas. 

Local onde os meninos foram mantidos presos.
Um vizinho da família instalou um monitor idêntico em sue quarto, pois queria monitorara os movimentos de seu bebê pequeno. Um erro de transmissão acabou cruzando as linhas e mostrou ao homem todas as torturas às quais Ondrej era submetido. Ele reconheceu o menino mais novo como sendo filho de sua vizinha, Klara, e automaticamente chamou a polícia. 



Katherine (à frente) e Klara são condizidas no tribunal.
Uma equipe de policiais foi até a casa de Klara e Katherine em 10 de maio de 2007, onde avistaram o monitor recebendo um péssimo sinal. Os policiais pediram para que Klara abrisse a porta, mas ela negou. Eles então arrombaram a casa e encontraram o menino Ondrej sangrando e chorando muito.

A policia ainda não sabia que outra mulher, Barbora Skrlova, 34 anos, também tinha ligação com as torturas ocorridas na casa, o que deu tempo para ela fugir para a Noruega. Em 2008, Barbora foi identificada e presa sendo levada novamente para a República Tcheca para enfrentar o julgamento. No começo, acreditou-se que Barbora Skrlova era a filha adolescente de Klara. Estranhamente, Klara conseguiu adotar Barbora legalmente na justiça. Barbora Skrlova tinha um papel importante no culto. Ela seria uma figura quase adorada no Graal Moviment. 

Klara abraçando Barbora em uma foto de família.
Barbora Skrlova.
A tortura dos dois meninos durou cerca de 8 meses.

No tribunal, Klara confessou torturar os filhos, mas alegou ter sido influenciada por Katherine e Barbora Skrlova
. Os policiais também tomaram conhecimento de mensagens enviadas por um sujeito apelidado de “Doutor”. Ele teria enviado uma série de mensagens explicando como aplicar torturas em crianças. 

Klara Mauerova recebeu pena de 9 anos de prisão acusada de tortura. Katherine, a que mais torturou, recebeu pena de 10 anos de cadeia. Barbora e outro membro do grupo, Jan Turek receberam 5 anos de cadeia, outros dois membros, Hana Basova e Jan Skrla receberam 7 anos de cadeia cada um.

O caso da família Mauerova nos faz lembrar de outra seita...



Os Estripadores de Chicago.

(Robin Gecht, Ed Spreitzer, Andrew Kokoraleis  e Tommy Kokoraleis - EUA)

Entre os anos de 1981 e 1982, a cidade de Chicago foi assolada por uma série assassinatos macabros. A primeira vítima foi Linda Sutton, 28 anos. Ela foi estuprada e esfaqueada diversas vezes até a morte em 23 de maio de 1982. Seu corpo foi encontrado 10 dias depois da morte, em Villa Park. Um dos seios da mulher havia sido arrancado. Em maio de 1982, 1 ano após o assassinato de Linda, Lorena Borowski foi sequestrada em frente a imobiliária em que trabalhava. Cinco meses se passariam até que seu corpo fosse encontrado em um cemitério em Villa Park. 

Apartie daí, os estripadores atacaram várias vezes. Em 29 de maio, Shui Mak foi sequestrada. Seu corpo foi encontrado 4 meses depois. Uma prostituta de nome Angel York foi apanhada por um homem em uma van, sendo algemada e tendo seu seio cortado. Ela foi abandonada com vida.

Descrições do assassino foram feitas, mas não se chegou a lugar nenhum. Em 28 de agosto de 1982, o cadáver d e Sandra Delawere foi encontrado. A prostituta havia sido esfaqueada com brutalidade e seu seio esquerdo havia sido cortado fora. Em 8 de setembro, Rose Davis foi encontrada morta em um beco. Os assassinos mataram Carol Pappas, esposa de um jogador do Chicago Cubs, sequestrada em 11 de setembro enquanto fazia compras.

Os assassinos cometeram um erro ao atacar Bervely Washington. Apesar de ter sido esfaqueada, estuprada e ter o seio decepado, ela conseguiu sobreviver e dar uma boa descrição dos agressores. As informações dadas pela mulher levaram os policiais até um grupo d e quatro homens, hospedados em um hotel perto de onde Sutton e Borowski foram encontradas mortas. Os quatro rapazes foram identificados como Robin Gecht, Ed Spreitzer e os irmãos Andrew e Tommy Kokoraleis.

Robin Gecht era notavelmente o líder do grupo. Os quatro rapazes formavam uma seita satanista envolvidas em rituais de sacrifício humano e canibalismo. Eles ingeriam ou guardavam os seios de suas vítimas como troféus. Os irmãos Kokoraleis e Spreitzer confessaram o esquema do grupo.

Gecht decidiu manter-se em silêncio e recebeu pena de 120 anos de cadeia. Thomas Kokoraleis recebeu pena de 70 anos de detenção graças a um detalhe técnico, mas seu irmão Andrew e Ed Spreitzer acabaram condenados à morte. Andrew Kokoraleis foi executado em 17 de março de 1999. Acredita-se que os estripadores fizeram 18 vítimas no total. Em 2003, a pena de Ed Spreitzer foi comutada para a prisão perpétua com possibilidade de condicional.

Você deve saber: Robin Gecht havia sido empregado do serial killer John Wayne Gacy.

Você deve saber: Quando George Ryan, governador de Illinois aboliu a pena de morte no estado, ele abriu uma exceção. A exceção foi justamente Andrew Kokoraleis, ultimo homem executado no estado.


Pessoas enlatadas.


"Eles não mostraram nenhum remorso"


(John Bunting e Robert Wagner - Austrália)

John Bunting foi rotulado como sendo o pior serial killer da Austrália. Entre agosto de 1992 e maio de 1999, ele realizou a série de “Assassinatos em Snowtow”. Seus crimes foram descobertos quando os restos mortais de oito de suas vítimas foram encontrados em barris, localizados no prédio do Banco Snowtown, South Australia. Ele logo foi ligado aos crimes. John Buting fazia parte de um grupo de criminosos no qual ele era o cabeça. Sob sua orientação, o grupo assaltava e matava os que eles consideravam ser fracos e impuros, como homossexuais e mulheres, por exemplo. A onda de assassinatos levou à uma das mais longas e mais caras investigações da Austrália.

No ano de 2005, James Vlassakis, ex-membro do grupo de assassinos revelou que John Bunting e outro membro, Robert Wagner, cometeram canibalismo em uma das vítimas. Segundo James, o nome da vítima era David Johnson. “Eles cortaram o cadáver de Johnson para se certificarem que ele caberia no tambor e, em seguida, cortaram um pouco mais, tomando um pedaço da carne da coxa direita dele. Eles não mostraram nenhum remorso. Não há dúvidas. Eles fritaram o pedaço, depois de frita a carne, eles comeram”. 



Local onde os corpos foram encontrados.
Houveram mais de 230 ordens de supressão no caso e o governo australiano estava relutante em liberar qualquer notícia sobre o caso de canibalismo. O caso continua sendo um dos poucos casos de canibalismo ocorridos na Austrália. John Bunting e Robert Wagner estão hoje atrás das grades, cumprindo pena de prisão perpétua. A pena de morte foi abolida da Austrália e todos seus territórios.

Você se lembra: Do caso de Tracey Wigginton? Ela foi mostrada no nosso post “Vampiros da vida real”.


Senhor de escravas.
 

(Gary Heidnik - USA)


Gay Heidnik tinha dois anos quando seus pais se divorciaram. Filho de um pai alcoólatra, Gary cresceu sem ter contato com sua figura paterna. Abandonando os estudos e abraçando a carreira militar em 1961, Gary recebeu treinamento médico em Fort Sam Houston e foi convocado para um hospital militar na Alemanha Oriental em 1962. Na sua volta aos Estados Unidos, ele passou por uma série de tratamentos psiquiátricos e foi dispensado do serviço militar com 100% de honra, recebendo uma pensão mensa de 1355 dólares. Gary passaria por uma série de tratamentos psiquiátricos nos anos seguintes.

Em 1971, Heidnik fundou sua própria igreja, a "Igreja Unida dos Ministros de Deus", tendo sua congregação formada por, na maioria das vezes, clientes do Instituto Elwyn. Era nesse instituto em que Gary "caçava suas vítimas", a maioria, internas afrodescendentes. Ele as convidava a para pique-niques, que sempre terminavam em sexo na casa de Gary.

No dia de Ação de Graças de 1985, Gary sequestrou a prostituta de meio período Josephine Rivera e a colocou no porão de sua casa. Josephine era estuprada e foi submetida a uma dieta à pão, água, biscoitos e comida para cachorro.Sandra Lindsey,  portadora de um retardo mental, foi a segunda a ser sequestrada. Outra afrodescendente foi sequestrada no natal daquele ano. Gary punia atos de desobediência com espancamentos e obrigava uma cativa a castigar a outra. O objetivo de Heidnik era aprisionar dez mulheres negras e ter vários filhos com elas.

Em fevereiro de 1987, devido às condições do cativeiro, Sandra Lindsay acabou falecendo. Gary removeu o cadáver da moça do porão, esquartejou e cozinhou o corpo de Sandra, misturando à ração de cachorro. A mistura foi dada as outras presas, que não sabiam que estavam comendo a companheira morta.


Josephine Rivera, vítima de Gary Heidnik.

Outra negra foi posta no lugar de Sandra. Deborah Dudley, 23 anos, não se demonstrou cooperativa e foi morta eletrocutada. Gary amarrou fios elétricos em seu queixo e ligou a chave. O cadáver foi conservado no congelador, antes de ser descartado em um arvoredo. Josephine Rivera acabou ganhando a confiança de Gary, o que facilitou sua fuga. Ela foi até a casa do namorado, onde chamou a polícia. Gary Heidnik acabou sendo preso em 25 de março, após a policia invadir sua casa e encontrar o porão usado como cativeiro.


Gary Heidnik  é levado sob custódia.
Os restos mortais de Deborah Dudley foram recuperados. Gary Heidnik tentou enforcar-se , mas não obteve sucesso. A defesa tentou alegar insanidade, mas o argumento não colou. Gary acabou condenado à pena capital. Ele tentou suicídio mais uma vez, novamente não obteve sucesso. A morte, porém, não demoraria a chegar. Gary Heidnik foi executado em 6 de julho de 1999.


Colegas de escola.

"sacrifícios humanos em massa"

(Alexander Kinyua - Estados Unidos)

Alexander Kinyua, 21 anos, era estudante de engenharia elétrica na Universidade de Morgan, no Estado de Maryland, quando contou à polícia local que ingeriu o coração e parte do cérebro de Kujoe Bonsafo Agyei-Kodie, um ex-aluno ganês da mesma universidade de 37 anos de idade. A notícia foi publicada pelo jornal Baltmore Sun.

Kujoe havia desaparecido desde do dia 25 de maio de 2012, após deixar sua casa para uma corrida. As primeiras pistas sobre o paradeiro do ganês surgiram depois que partes de seu cadáver - as mãos e a cabeça – foram encontradas enroladas em um cobertor, na área de serviços da casa de Alexander. O próprio pai do jovem havia feito a denuncia. Investigações levaram a polícia a descobrir as outras partes do corpo de Kodie, que haviam sido descartadas em um recipiente de lixo perto a uma igreja da comunidade.


Kujoe Bonsafo Agyei-Kodie, vítima fatal.
O pai do acusado teria visto Alexander tentando jogar fora evidências do crime. Alexander alegou que a carne era de animais, e não humana, mas depois acabou confessando o crime. Esse não foi o primeiro crime de Kinyua. No início do mesmo mês ele agrediu um colega de escola com um taco de beisebol, deixando o rapaz cego. Os dois haviam se conheceram em 2008, quando Alexander Kinyua foi hospedado na casa de Kujoe Bonsafo Agyei-Kodie.

Você deve saber: Alexander escreveu em seu perfil no Facebook mensagens como  "destruição da família negra" e  "sacrifícios humanos em massa".


Perfil de Alexander Kinyua na rede social Facebook.

Você deve saber: Kujoe Bonsafo Agyei-Kodie tinha passagens pela polícia por assédio sexual.


O Rank da infâmia.
Os 10 canibais mais famosos da história.


10. O Devorador Alemão.

"O problema todo são as tripas"

(Joachim Kroll - Alemanha)

Um assassino serial nômade. Joachim Kroll vivia nas proximidades de Duisburg, lotando seu apartamento de solteiro com bonecas infláveis e bugigangas  Tudo para seu deleite sexual. Ele simulava, com a bonecas, estrangulamentos, enquanto se masturbava com a outra mão. Muito nervoso e tímido para relações sexuais de verdade, Joachim Kroll apelou para o estupro e o assassinato aos 22 anos de idade, matando com tanta frequência  durante duas décadas, que perdeu as contas de quantas moças matou. Em 1960, Joachim Kroll experimentou o canibalismo e dele gostou. A partir desse momento, Joachim passou a praticar o canibalismo por dois motivos: o deleite sexual e a economia na compra de carne.

Durante sua série de homicídios, Kroll mudou seu Modus Operandi a fim de confundir a policia. algumas vítimas foram mortas, porém nenhuma carne foi retirada delas. Kroll quase foi preso em 1967, quando se estabeleceu brevemente em Grafenhousen, fazendo amizade com as crianças locais que começaram a chamá-lo de "Titio Kroll". Joachim atraiu uma menina de 10 anos até um campo, onde prometeu mostrar um coelho para ela. Ele no entanto, começou a tirar fotos pornografias de si e mostrou para a menina. Ela ficou horrorizada e correu. Kroll ainda agarrou-a pela garganta e fugiu de Grafenhousen para evitar a policia..

A arrogância de Joachim Kroll o derrotou. Seus crimes permaneceram desconhecidos até julho de 1976, Marion Ketter, 4 anos, foi assassinada por Kroll e teve seu desaparecimento de um playground próximo comunicado. A polícia estava fazendo perguntas de porta em porta, quando ouviu a curiosa história de um dos vizinhos de Kroll. De acordo com Oscar Muller, ele e Kroll conversavam sobre o encanamento entupido, quando Kroll teria dito que "o problema todo eram as tripas". Um encanador rapidamente foi chamado e confirmou a presença de um pulmão infantil e outros órgãos na tubulação. Os detetives foram interrogar Kroll e investigaram seu apartamento. sacos lásticos com carne humana estavam armazenados num freezer. No fogão, uma mãozinha era cozida com cenouras e batatas picadas.



Cenas do julgamento de Joachim Kroll.
Convencidos de que tinham encontrado o assassino que tanto procuravam, os oficiais ficaram assombrados com a ladainha de Joachim sobre estupros e assassinatos. Ele se lembrava de somente 14 vítimas e não se lembrava se houve mais, deixando à policia a possibilidade de especular o número de vítima que quisesse. Com a pena de morte abolida da Alemanha após a Segunda Guerra, Joachim foi condenado à prisão perpétua. ele morreu vitimado por um ataque cardíaco fulminante em 1991


09. Livre para matar.

"Devem me trancafiar e jogar a chave fora, pois se solto, matarei outra vez"

(Arthur Shawcross - Estados Unidos)

Em 6 de junho de 1945, nascia prematuramente em Kittery, Maine, Estados Unidos, Arthur John Shawcross. Durante a infância, para ganhar a atenção da mãe, Arthur falava como bebê o tempo todo. Isso durou até os seis anos de idade. Urinar na cama durante a noite também era algo frequente em sua vida. Logo Arthur começou a fugir de casa, mas sempre retornava. Na escola as coisas não Iam nada bem, embora suas notas fossem boas. O problema de Shawcross era em relação aso aseus colegas, que sempre o apelidaram de “Oddy”. Muitas vezes, Arthur se sentia enfurecido em relação aos colegas, o que o levou a levar uma barra de ferro para a escola.

Shawcross nunca conseguiu lembrar ao certo de quando teve sua primeira experiência sexual, entretanto, se lembrava que mesmo aos oito anos se masturbava compulsivamente. Também fazia sexo-oral com colegas de ambos os sexos. Ele afirma que suas relações não se limitavam aos seres humanos, mas também a animais como vacas, ovelhas e éguas. Shawcross matou uma galinha para ter relações com ela. Sexo oral com sua tia, sua prima e irmã também eram coisas feitas por ele. No entanto, ao tentar fazer qualquer penetração, ele logo perdia a ereção. Arthur Shawcross se casou, mas não teve sucesso. Ele foi recrutado para o exercito, sendo enviado em 1968 para o Vietnã. A experiência na guerra seria valiosa para ele, pois o ensinaria a matar.

Enquanto servia no Vietnã, Arthur encontrou duas mulheres vietnamitas escondidas em um arbusto. Ele atirou na cabeça de uma e amarrou a outra em uma arvore. A primeira mulher ainda respirava quando teve a cabeça arrancada e jogada pelo meio do caminho, para ser vista pelos VietCongs. Arthur arrancou um pedaço da coxa dela, cozinhou e comeu. A outra vítima foi estuprada e morta com um tiro na cabeça. O Vietnam se tornou a realização da fantasia para Arthur. Ele matou várias prostitutas asiáticas de diversas idades. Apesar da brutalidade desses ataques, Shawcross não respondeu por isso quando retornou para os Estados Unidos. Acreditou-se que toda essa sede por sangue resultava da brutalidade da guerra. Arthur foi deixado à solta nos Estados Unidos sem receber nenhum tratamento psiquiátrico.

Tudo mudou quando Shawcross assassinou duas crianças em Watertown, crime pelo qual cumpriu 15 anos de prisão. Arthur acreditava está possuído por Ariemes, um canibal do século XIII. Após ser solto em liberdade condicional, sua família o desprezou. Isso não o ajudou em nada.

Arthur Shawcross começou uma matança sem precedentes que duraria 20 meses e acabaria com a vida de 11 mulheres, a maioria delas prostitutas. As vítimas eram atacadas com brutalidade e tinham seus genitais mastigados e engolidos. Depois, seus corpos eram abandonados no meio do mato. Arthur Shawcross voltava para fazer sexo com os cadáveres. Numa dessas visitas ao local do crime, Shawcross acabou preso. Ele nunca negou seus crimes, mas alegou insanidade. Shawcross alegava incorporar o espírito da mãe (além do já citado Ariemes).

Vítimas de Arthur Shawcross.

Na cadeia, Shawcross passou a praticar pintura e vender seus quadros, porém, a lei “Filho de Sam” (Lei que proíbe que assassinos condenados ganhe dinheiro com suas obras) entrou em vigor e ele foi punido com 2 anos de solitária. Atualmente, está preso, cumprindo pena de prisão perpétua.
Você deve saber: Quando perguntado sobre qual pena ele merecia, Shawcross disse “Devem me trancafiar e jogar a chave fora, pois se solto, matarei novamente”.
Cadáver de uma das vítimas de Shawcross.


08. Açougueiro de gente.

"Longe das vistas ele corta bifes. De sua bunda corta bacon. Com suas tripas faz linguiça e o resto ele joga no rio..."

(Fritz Haarmann - Alemanha)

A antropofagia patológica é chocante, entretanto, pode ficar ainda mais macabra quando pessoas inocentes são levadas a comer carne de gente. Foi isso que aconteceu no caso de Fritz Haarmann. Nascido em 1879, na cidade de Hanover, Alemanha, Haarmann era uma criança quieta, inativa e que não gostava de brincadeiras típicas de meninos. Ele também se demonstrou um gatuno sem moral alguma durante a vida adulta, roubando dinheiro do restaurante de peixe e fritas do pai, onde trabalhava como gerente. Em 1914 foi flagrado invadindo um deposito e acabou sentenciado a cinco anos de prisão. Ele saiu da cadeia em condicional no ano de 1918, tornando-se, de maneira simultânea, contrabandista e informante da policia.

Entre setembro de 1918 e junho 1924, com a Alemanha envolta em caos, Fritz Haarmann assassinou pelo menos 27 jovens, a maioria meninos. Ele convidava vadios e rapazes pobres com promessas de dinheiro ou comida. Estima-se que em 1923, mais de seiscentos jovens tenham desaparecido na Alemanha. Uma vez na casa de Haarmann, as vítimas eram sodomizadas e tinham seus pescoços vorazmente mordidos. O seu modo de agir fez com que as pessoas o apelidassem de "O Vampiro de Hanover".

Todas as vítimas foram desmembradas e parcialmente comidas. Partes foram levadas ao açougue, onde eram vendidas como carne de porco enlatadas ou em cortes. Os ossos eram descartados no Rio Leine. Haarmann também vendeu carne humana através do mercado negro, onde era ativo.

Inúmeros osso humanos foram encontrados no Leine,o que começou a chamar a atenção da polícia. Fritz foi preso por assediar sexualmente Karl Fromm, de 15 anos de idade. A policia encontrou em sua casa inúmeras evidências dos assassinatos, incluindo roupas das vítimas manchadas de sangue. Fritz Haarmann foi preso junto a seu companheiro, Grans. Ele rapidamente confessou ter sodomizado, matado e mutilado os cadáveres, comendo a carne e vendendo parte dela. Seus crimes teriam começado em 1918 e quando perguntado quantas vítimas ele havia feito, Haarmann disse "Entre 50 e 70, não me recordo ao certo".
Fritz Haarman (centro) é conduzido por policiais.
O julgamento do "Vampiro de Hanover" foi um dos mais espetaculares da história da Alemanha. Não havia ainda o termo serial killer, por isso a mídia o descrevia como um vampiro, um lobisomem, um homem-fera. O julgamento foi curto, durou apenas uma semana e Haarmann foi considerado culpado em 24 assassinatos. Ele foi guilhotinado em 15 de abril de 1925. Suas últimas palavras foram: "Me arrependo, porém, não temo". Hans Grans, seu namorado e ajudante recebeu uma pena mais leve, doze anos de prisão. Ele morreu de causas naturais em 1980.


Fotografias policiais (mugshot) de Fritz Haarmann após sua prisão.

Você deve saber: O termo "serial killer" ainda não existia na época, entretanto, Ernst Gennat,criminalista responsável pelo caso de Haarmann e de Peter Kürten, descreveu os assassinatos dos dois como "assassinatos em série". O termo utilizado para qualquer múltiplo assassino na época era assassino em massa.

Você deve saber: Uma música sobre o caso de Fritz Haarmann foi composta. Sua letra dizia: "Longe das vistas ele corta o bife/ Da sua bunda ele tira bacon/ Com suas tripas faz linguiça/ E o resto ele joga no rio..."

Você se lembra: Do serial killer alemão, Peter Kürten, conhecido como o "Vampiro de Düsseldorf. ele também é citado em nosso post "Vampiros da vida real".




07. Instintos canibais.

“Se eu pudesse falar... Mas irão interpretar minhas idéias de forma errada”

(José Luis Calva Zepeda - México)

Nascido no México, no ano de 1969, José Luis Calva teve uma infância traumática, envolvendo inúmeros eventos trágicos. Ele perdeu seu pai em circunstâncias trágicas. Após isso, sua mãe passou a abusá-lo psicologicamente. Talvez isso teria sido combustível para seu terrível crime cometido na vida adulta. Luis fugiu de casa em 1976, se juntando à crianças de rua que se drogavam e prostituíam por algumas moedas. Foi por essa época que Luis descobriu sua bissexualidade e desenvolveu um sentimento de ódio e desprezo em relação às mulheres.

José Luis se casou e teve duas filhas. Seu relacionamento durou sete anos e no fim se tornou insuportável. Ele se separou e se refugiou na literatura: Passou a escrever poemas que revelavam seus sentimentos conflitantes e sua realidade distorcida. José foi preso em 1993 por portar uma faca. Ao sair da prisão, começou um relacionamento homossexual, o que não afetou seu gosto pelo sexo oposto, fazendo-o levar uma vida dupla. José conheceu Veronica Consuelo Martinez Casarrubia em 2004, com quem começou um relacionamento contra a vontade da mãe dela. Foi com Veronica que José começou sua carreira criminosa: Ele a matou, desmembrou e abandonou seu cadáver na cidade de Chimalhuacan. Ele supostamente Teria ingerido partes do cadáver. José Luis Calva foi considerado foragido. A policia foi até sua casa, encontrado facas, livros de bruxaria, poesias e contos de horror, além de cocaína e várias garrafas de bebidas alcoólicas.


No necrotério, os restos mortais de Verônica, primeira vítima de Jose Luis Calva.



A cabeça da vítima dentro do saco de lixo em que foi encontrada.

Alejandra Galeana Garavito, funcionária de uma farmácia de 30 anos de idade começou um relacionamento com Jose Calva. Não passava por sua cabeça o passado criminosos do namorado. Em 5 de outubro de 2007, Alejandra saiu de sua casa para nunca mais voltar. José Luis Calva a assassinou. Dessa vez, ele levou isso além, mantendo o cadáver em seu apartamento. Numa banheira, Jose desmembrou o cadáver de Alejandra, guardando algumas partes na geladeira, cozinhando outras. Alguns ossos foram guardados em uma caixa de cereal.


Cadáver encontrado na residência de Luis Calva.

Pernas e outros pedaços das segunda vítima, Alejandra.

Parte do corpo da vítima dentro da geladeira de Jose Luis Calva.

Em 2006, a Polícia Federal Preventiva foi até a casa de Calva para levá-lo por suspeitas de envolvimento no desaparecimento de Alejandra Galeana, sua namorada. Entretanto, o que os policiais encontraram na casa foi algo ainda mais bizarro: José estava sentado à mesa, comendo um prato de carne humana temperada com limão. No interior do imóvel, os agentes encontraram o cadáver mutilado de Alejandra no armário, além de restos humanos na geladeira e uma frigideira cheia de carne humana cozida e tecido muscular em uma caixa de cereal. José Calva tentou escapar do cerco pulando por uma janela, mas foi ferido e preso. Apesar de tantas evidências, Calva negou o canibalismo.

Dentro do apartamento, a policia encontrou um romance inacabado cujo título era “Instintos Canibais” e a capa levava a foto de uma máscara semelhante à usada pelo personagem Hannibal Lecter. Uma fotografia do ator Anthony Hopkins interpretando Hannibal também foi encontrada no local. A imprensa mexicana começou a chamar José de “O Poeta Canibal” e o caso chocou até mesmo o mais experiente policial da Cidade do México. José Luis Calva foi acusado de dois homicídios na Cidade do México, sendo condenado e sentenciado a 84 anos de prisão. A policia acredita que ele também pode ter sido o responsável pelo desaparecimento de 8 meninas em eventos separados. No início da manhã de 11 de dezembro de 2007, Calva foi encontrado morto em sua cela. Ele havia se enforcado com seu próprio cinto.

Você deve saber: José Luis Calva também é suspeito de assassinar uma prostituta conhecida como “La Jarocha”.
Fotos policiais do cadáver de "La Jarocha", suposta vítima de Calva.


06. Assassino de colegiais.

"... Outro lado meu se pergunta: Como ficaria sua cabeça em um espeto?"

(Edmund Emil Kemper III - EUA)

Ele foi um produto de um lar esfacelado e abusivo. Depreciado por sua mãe rabugenta, que o trancaviava no porão quando ele não satisfazia seus padrões de comportamento, Edmund Kemper cresceu muito ressentido, alimentando uma percepção de sua inadequação que deu lugar à fantasias mórbidas de morte e mutilação.

Edmund Kemper nasceu em Burbank, Califórnia, em 18 de dezembro de 1948. Sua altura era desproporcional, e sua mãe o ridicularizava por isso, dizendo que ele nunca teria uma mulher. Sua primaira v´tima morreu em 27 de agosto de 1964, quando ele visitou sua avó, Maude, de 66 anos de idade em seu rancho em North Fork e atirou nela quando Maude lhe disse para não caçar nenhum passarinho. Quando seu avó voltou para casa, Kemper também o matou. ele telefonou para a mãe e contou o que tinha feito. "Eu só me perguntava como seria atirar na ovó", disse Kemper à polícia".

Com 15 anos de idade, Kemper foi internado no Atascarado State Hospital, onde permaneceu até sua alta, em 1969, apesar da opinião de seus médicos que acreditavam que ele oferecia perigo. Apesar do QI quase genial, Edmund Kemper trabalhou em uma série de subempregos. alcançou os dois metros de altura e 134 quilos. em 1972, ele assassinou Anita Luchese e Mary Anne Pesce, duas Alunas da Fresno State College. Kemper havia atraído as jovens oferecendo carona. Ele as esfaqueou e levou os corpos para casa, onde teve relações sexuais com eles. Em 14 de setembro, ele raptou uma colegial japonesa de 15 anos, chamada Aiko Koo, sufocando-a e mantendo relações sexuais com o cadáver. Depois levou o corpo da garota até para sua casa, onde o decapitou, fazendo sexo com o seu corpo sem cabeça. Pedaços do corpo da menina foram enterrados em um rio próximo.


Aiko Koo, vítima de Edmund Kemper.
Kemper matou Cynthia Schal. ele atirou em sua cabeça e violou seu cadáver, esquartejou e jogou de um penhasco. Outro assassinato duplo foi praticado em 5 de fevereiro de 1973, depois de Kemper atirou em Rosalind Thrope e Alice Liu, porám, quando ele voltou para casa, sua mãe estava lá e ele teve que decapitá-las na garagem. Na sexta-fera santa de 1973, Edmund Kemper assassinou sua mãe com um martelo, cortou sua cabeça e tentou descartar suas cordas vocais no triturador de lixo da cozinha. Ele convidou Sarah Halle, amiga de sua mãe, e também a matou, em uma estranha tentativa de encobrir o crime.

Kemper viu que esse seria o fim da linha para ele, e decidiu se entregar. Os policias não acreditaram que ele era o culpado pela série de crimes e ele teve que insistir para ser preso. Em 8 de novembro de 1973, Kemper foi considerado são e culpado por 8 homicídios. quando perguntado qual seria a pena adequada para ele, Kemper respondeu "Morte por tortura". Ele foi enviado para a prisão Folsom, onde ainda cumpre pena. Edmund Kemper alegou ingerir pedaços de suas vítimas, pois assim poderia "dominá-las" por completo.

Você deve saber: Edmunde Kemper foi entrevistado na prisão. Quando perguntado sobre o que pensava quando via uma moça bonita, ele disse: "Parte de mim pensa como seria bom sair com ela, namorar com ela. A outra parte se pergunta 'como ficaria sua cabeça na ponta de um espeto?'"

Você deve saber: Edmund Kemper se tornou um preso exemplar e usou sua voz para gravar audiobooks para cegos.


05. O Lobo enraivecido.

"O que fiz não foi por prazer sexual, mas me trouxe paz de espirito".

(Andrei Romanovich Chikatilo - URSS)

O homem que ficaria conhecido como o “Estripador de Rostov” ou “Estripador da Floresta”, nasceu na Ucrânia em 16 de outubro de 1936. Andrei Chikatilo iniciou sua carreira de assassinatos em série de forma mais tardia do que a maioria dos serial killers, mas tornou-se um dos mais prolíficos assassinos da história da Rússia. De acordo com Chikatilo, sua família sofreu com a política de coletivização forçada imposta por Joseph Stalin. Seu irmão mais velho foi supostamente sequestrado, morto e canibalizado por vizinhos. Não existem provas que corroborem com a história, mas a mãe de Chikatilo fazia questão de frisar o caso. Talvez isso foi refletido durante a onda de crimes de Chikatilo.

Andrei cometeu seu primeiro homicídio em 22 de dezembro de 1978, quando matou uma menina de nove anos, Lenochka Zakotnova. O cadáver da garota foi encontrado em um rio. A menina havia sido estuprada, estrangulada e apunhalada. Chikatilo foi posto na lista de suspeitos, mas logo retirado depois que sua esposa confirmou seu álibi. Alexander Kravchenko, 25 anos, um ex-presidiário que havia cumprido pena por estupro e assassinato foi considerado culpado e executado por um pelotão de fuzilamento. A policia achou que tinha feito seu papel, mas isso foi um erro fatal.

Chikatilo passaria por um longo periodo de esfriamento. Três anos depois, em setembro de 1981, Chikatilo voltou a matar. Larisa Tkachenko, 17 anos, conhecida por fazer sexo livremente, foi apunhalada repetidamente. Chikatilo encheu sua boca de lama para impedi-la de gritar. Mais tarde, Andrei admitiria que ficou excitado com o crime.. Lyuba Biryuk, vítima número três, foi a primeira que teve seus olhos arrancados. Isso se tornaria marca registrada do “Açougueiro de Rostov”. Não se sabe se Chikatilo arrancava os olhos por desejo ou se por medo de ser apanhado. Havia a crença de que os olhos guardavam a última imagem vista pela pessoa antes de morrer. Em 1983, o assassinou matou mais três vezes, agora dois garotos também se tornaram vítimas. 

Andrei Chikatilo ainda jovem, fotografado ao lado da esposa. Com ela, Chikatilo teve dois filho, apesar de sua impotência sexual.
A URSS se negava a admitir a existência de um serial killer ativo. Isso era considerado coisa de “país capitalista”. Os jornais foram proibidos de fazer qualquer insinuação sobre isso. Esse silêncio facilitou a ação de Chikatilo. Em 1984, ele matou mais 15 vezes, oito somente no mês de agosto. As vítimas eram mortas com uma brutalidade chocante, esfaqueadas repetidamente, tinham suas línguas e olhos arrancados. Chikatilo comia os seios ou testículos das vítimas fervidos. No fim de 1984, Chikatilo foi preso por abuso sexual, mas um erro permitiu que fosse solto novamente e voltasse a matar e matar.

Em 1988, oito pessoas foram mortas por Chikatilo. Nove vítimas foram feitas em 1990. Em 6 de novembro de 1990, Chikatilo foi visto em uma estação de trem, suando muito e com sangue nas mãos e no rosto. Ele foi detido, porém os policiais não revistaram sua bolsa, pois se fizessem, teriam encontrado os seios de Svetlana Korostik, 20 anos. Chikatilo foi preso em 20 de novembro, após ser flagrado molestando algumas crianças. 

Cabeça de uma das vítimas de Chikatilo, encontrada na floresta.

Alguma das vítimas de Andrei Chikatilo. O assassino abordava moças e garotas em estações de trem e pontos de ônibus, onde oferecia doces ou dinheiro em troca de sexo.

Após nove dias preso, Chikatilo finalmente confessou 52 assassinatos. Ele tinha um dedo quebrado, resultado de uma mordida de uma das vítimas. Em 14 de abriu de 1992, começou seu julgamento. Como era (é) de costume na URSS, ele passou o tempo todo em uma jaula de ferro. Começou a falar-se de uma “Besta Enjaulada”. Chikatilo mostrou o pênis em pleno tribunal, ao qual chamou de “coisinha inútil”. Em 15 de outubro de 1992, ele foi condenado à pena de morte por 52 homicídios. O julgamento foi considerado injusto, pois o juiz não quis aceitar a análise psiquiátrica feita por médicos que consideravam Chikatilo insano. Andrei Chikatilo foi executado com um único tiro na nuca em 14 de fevereiro de 1994.

Você deve saber: Chikatilo descreveu-se a si mesmo como “Um aborto da natureza”, um “Lobo Enraivecido” e apresentou o desejo de que seu cérebro fosse desmontado e estudado. Infelizmente, esse desejo não foi concedido e a URSS perdeu a chance de estudar a mente de um criminoso.


04. Bicho Papão.


"Como era doce e tenro seu pequeno lombo assado ao forno... Não fodi a menina, embora pudesse tê-lo feito..."

(Albert Hamilton Fish - Estados Unidos)

Albert Fish nasceu como Halmilton Fish, em 19 de maio de 1870, na cidade de Washington. Ele ficaria conhecido como o "Vampiro do Brooklin" e seus crimes ganhariam o imaginário popular, onde ele acabou virando a imagem do próprio bicho-papão.

A família Fish sempre foi seguida pela insanidade e pela falta de sorte. O pai de Albert morreu quando ele tinha 5 anos, e o pequeno Fish foi levado para um orfanato, de onde fugia com frequência. Aos 12 anos, Albert começou o relacionamento com um rapaz que trabalhava no telégrafo, que o apresentou a coprofagia (ingestão de fezes). Albert Fish também passou a visitar piscinas públicas para ver meninos se despirem. Em 1885 ele arrumou emprego como aprendiz de pintor, e treze anos mais tarde veio a se casar, tendo seis filhos. Fish começou a abusar de meninos com idade inferior à 6 anos de idade. Em 1917, a esposa o deixou.

Albert Fish era um masoquista fanático que se auto-flagelava com frequência. Às vezes ele introduzia algodão embebido em álcool no anus e ateava fogo. Introduzir agulhas entre o anus e o saco escrotal virou sua marca registrada. Ele as agulhas introduzia tão profundamente, que não conseguia retira-las. Quando a policia, mais tarde, fez uma radiografia do seu corpo, foram encontradas 29 agulhas em seu corpo, algumas já começavam a enferrujar. Albert obrigava todos os seus filhos a assistirem o bizarro espetáculo.

A policia conhecia Fish pelo seu hábito de escrever cartas obscenas em respostas aos anúncios de "corações solitários" e também por pequenos golpes financeiros que sempre o levaram para a prisão.

No dia 3 de junho de 1928, Fish, adotando o nome de Frank Howard, visitou o número 406 na West15th street, New York, onde morava o jovem Edward Budd. Fish visitou a família após ver um anuncio de Edward à procura de emprego em um jornal. Ele então decidiu atrair o garoto com uma proposta falsa, matá-lo e comê-lo. Ao chegar na casa, a irmã de Edward, Grace Budd, 12 anos (segundo algumas fontes, ela tinha 10 anos), sentou-se no colo de Albert Fish. Albert logo inventou uma desculpa para levar Trace embora, convidando a menina para uma festa infantil. Os pais de Grace permitiram, e essa foi a ultima vez que a viram.

Em novembro de 1934, os pais de Grace receberam uma carta de Fish: "Querida Senhora Budd... Um amigo meu trabalhava em um porto e viajou de San Francisco para Hong Kong, China. Naquela época, havia muita fome na China. O sofrimento era tanto, que as crianças com menos de 12 anos eram vendidas como alimento para que os outros não morressem de fome. Meninos e meninas pequenos corriam perigo nas ruas. O corpo nu de um menino ou menina era oferecido e cortava-se dele o pedaço da preferência do cliente... Ao voltar para os EUA, meu amigo apanhou dois meninos, um de 7 anos e outro de 11. Ele matou primeiro o de 11 anos, pois ele tinha o traseiro mais gordo e, consequentemente, mais carne nele... Ele sempre me disse que a carne humana era boa, então eu decidi provar. Em um domingo, dia 3 de junho de 1928, fui procurá-los em sua casa. Grace sentou-se no meu colo e me beijou. Decidi naquele momento comê-la... Primeiro a despi, ela me chutou, mordeu e arranhou. Eu a sufoquei até matá-la, depois cortei seu corpo em pequenos pedaços para poder levar a carne aos meus aposentos. Cozinhei aquilo e comi. Como era doce e tenro o seu lombo assado ao forno. Levei nove dias para comê-la por completo. Eu não fodi a menina, embora poderia ter feito. Grace morreu virgem". Mais tarde, Fish admitiu ter estuprado a menina. 



Crânio de Grace Budd, vítima de Albert Fish.

O envelope usado por Fish era do tamanho de um papel oficio e timbrado. Alguém havia tentado sumir com a marca raspando-a, mas ainda era possível ver de forma clara o suficiente as letras NYPCBA. Após uma verificação na lista telefônica, Will King, investigador que estava praticamente obcecado pelo caso encontrou o significado para a sigla: New York Private Chauffeur’s Benevolent Association (Associação Beneficente dos Choferes Particulares de Nova York). Will pediu ao presidente da associação para verificar a caligrafia de todos os membros. Sete horas de trabalho se seguiram, mas nenhum resultado satisfatório foi alcançado. Uma semana após a analise, Will tentou outra tática: Ele perguntou, em uma reunião, se alguém teria emprestado ou dado algum envelope da associação para algum conhecido. Ele deixou bem claro que ninguém seria condenado por isso.

Um homem ruivo, de nome Leo Sickosi, admitiu tomar para si alguns envelopes enquanto estava na pensão da Lexington Avenue. Ele alegou ter esquecido alguns por lá. Agora a investigação tomou um rumo.

Na pensão, Will King perguntou a uma senhora que lá trabalhava se ela conhecia alguém com a fisionomia de Frank Howard. Ela logo se lembrou de Albert Fish. Após algumas horas de espera, Albert Fish apareceu. Ele sacou uma navalha, mas logo foi dominado por Will King. Fish foi a julgamento em 11 de março de 1935 em White Plains, New York. O julgamento durou 10 dias. Fish alegou insanidade e disse ter ouvido a "voz de Deus" mandando-o matar crianças, mas nada adiantou e ele foi condenado à morte na cadeira elétrica.



Albert Fish, em seu julgamento.
Logo outros assassinatos cometidos por Fish vieram à tona, mas não era necessárias novas acusações. Albert foi executado às 23:06 de 16 de janeiro de 1936 em Sing Sing. Ele afirmou que a cadeira elétrica seria "A maior emoção da vida dele". Comenta-se que foram necessárias duas tentativas para matá-lo, pois na primeira vez a cadeira sofreu um curto-circuito devido aos metais introduzidos em seu corpo.

03. O Canibal Celebridade.

"Minha paixão era tão grande que eu desejava possuí-la, desejava comê-la e, se assim fizesse, ela seria minha para sempre".

(Issei Sagawa - França)

O assassino da lista que realmente ganhou o apelido de "Cannibal Superstar" foi o japones Issei Sagawa. Nascido em uma rica família, em Kobe, Japão, no ano de 1949, Sagawa ingressou na Universidade de Paris, onde começou a estudar literatura aos 32 anos. Ele arrumou uma casa na Rua Erlanger, além de comprar uma espingarda calibre 22 para auto-defesa.

Em 11 de junho de 1981, Issei convidou uma colega de classe, a holandesa Renée Hartevelt com o pretexto de conversar assuntos escolares. Ele sentou-se no chão, como no coatume oriental para se tomar chá, e ofereceu um pouco de uísque para a jovem. Renée bebeu o uísque e começou a ficar zonza. Sagawa ofereceu a bebida para tornar a moça um pouco mais maleável  Assim ela não poderia resistir à suas investidas sexuais. Apesar de está sob o efeito do álcool, Renée resistiu quando Sagawa tentou levá-la para o quarto. Ela alegou querer apenas a amizade do japonês.


Renée Hartevelt, a holandesa que tornou-se vítima fatal de Sagawa.

Sagawa apanhou sua arma e atirou na nuca de Hartevelt. Ele desmaiou depois do assassinato, mas logo recuperou a consciência como todo o pique para seu desejo de devorar Renée. O que aconteceu a partir daí foi bizarro: Primeiramente, Issei fez sexo com o cadáver e o fotografou. ele acreditava ter escutado um "eu te amo" da mulher morta. Depois cortou um seio e o nariz, e foi cortando a carne das coxas e quadris, armazenando tudo. Renée foi decapitada, eviscerada, esquartejada e dissecada. Sagawa começou a fritar e comer "bifes" de Renée com mostarda. O ritual canibalesco de Issei tinha características sexuais. A vítima foi escolhida por sua beleza. Renée era completamente o oposto da ideia que Sagawa tinha sobre si mesmo: Um homem baixinho, feio e com voz afeminada.

Sagawa mordia a cartilagem do nariz e os lábios da vítima. Ele alegou ter dificuldades em despir o cadáver e ter certa "surpresa" com a cor de milho que a gordura corporal humana tem. Outra surpresa para o canibal foi o gosto da carne "suave" e "inodora", da qual ele alegou parecer carne de salmão.



Porções de carne humana divididas em pratos de papel.



A cabeça de Renée.


Os "acompanhamentos" de Issei para devorar o corpo de Renée.
Sagawa passou dias comendo os pedaços de Renée. Durante uma manhã, ele colocou as partes que sobraram em uma mala e tentou atira-las em um lago isolado, mas foi visto e preso durante a noite.
A mala usada por Issei na tentativa de desovar o corpo de Renée.

Em seu julgamento, ocorrido dois anos após o crime, ele foi considerado inocente por razões de insanidade. O pai de Issei, Akira Sagawa, Era um rico e influente empresário japonês  Ele conseguiu, em 1984, que seu filho fosse transferido para o Hospital de Saúde Mental de Matsuzawa, no Japão. Cinco meses depois (apenas cinco meses depois), Issei foi considerado curado e foi liberto (provavelmente, seu pai teve alguma participação nisso), apenas cinco anos após ter matado Renée. Ao invés de se esquivar de jornalistas e tentar esquecer o crime, Sagawa parecia gostar da atenção que era dada pra ele. O crime o transformou em uma celebridade e ele foi convidado para talks shows e filmes pornográficos. Um livro seu, onde ele falava sobre o crime, vendeu mais de 200000 cópias. Sagawa estava livre e se orgulhava de ter cometido o crime.

Issei Sagawa, um homem livre, sorrindo para as câmeras.
Os livros de Issei Sagawa.
Issei Sagawa continua solto pelas ruas do Japão. Ele não hesita em falar sobre o crime.

Você deve saber: Atualmente, Issei Sagawa trabalha como crítico culinário.

Você deve saber: A maioria dos canibais alegam quie a carne humana tem gosto parecido com a do porco. Sagawa teve uma opinião diferente ao afirmar que a carne humana tinha gosto da de salmão (talvez ele estivesse doidão na época).



02. Lobo em pele de cordeiro.
Revista People Week de dezembro de 1994, trás notícias sobre a morte de Jeffrey Dahmer.
"Quando aconteceu pela primeira vez, senti como se tivesse o controle total em minha vida."

(Jeffrey Lionel Dahmer - Estados Unidos)

O canibalismo para ele fazia parte de um ritual sexual de desmembramento e necrofilia. Tentando alcançar o parceiro submisso perfeito, Jeffrey Dahmer assassinou 17 rapazes e meninos. Alguns foram parcialmente devorados e outros tiveram o azar de servir de experimentos para a criação de "zumbis".

Jeffrey Lionel Dahmer nasceu em 21 de maio de 1960 em West Allis, Wisconsin, e cresceu em uma família de classe média. Ao contrário de muitos assassinos em série, ele teve uma infância normal e feliz. A única coisa que poderia afetá-lo eram as brigas constantes de seus pais. Jeffrey desenvolveu um interesse mórbido por dessecar pequenos animais durante a infância. Aos 12 anos, ele descobriu-se homossexual ao beijar outro garoto da vizinhança.

Jeffrey foi morar sozinho após o divorcio dos pais. Foi nessa época, em 6 de junho de 1978, que ele fez sua primeira vítima, o caronista Stephen Hicks, 19 anos. Hicks  aceitou carona de Dahmer, que o levou para casa. Ao manifestar o desejo de ir embora, Hicks foi golpeado e morto por Dahmer. Jeffrey esquartejou o jovem e espalhou seus pedaços em uma floresta. Enquanto transportava os pedaços do jovem em sacos de lixo, Dahmer foi parado por um policial, que lhe aplicou uma multa, porém não verificou o conteúdo dos sacos.

9 anos se passariam sem assassinato. Jeffrey Dahmer se mudou para Milwaukee, onde foi morara com a avó. Ele passou a frequentar casas de banhos e saunas gays, onde dopava seus parceiros. Ele desejava somente parceiros submissos. Sua trama foi descoberta e Jeffrey começou a ser barrado nesses locais, passando, assim, a frequentar hotéis. Um dia, Dahmer levou um amante à um hotel. Quando ele acordou, viu que o rapaz estava morto, sangrando pela boa e cheio de hematomas. Jeffrey não se lembrava de ter matado o rapaz. Esse foi o primeiro de 16 assassinatos. Em 25 de setembro de 1988, Dahmer cometeu seu primeiro erro ao deixar sua quinta vítima escapar. Ele acabou preso acusado de molestar e fotografar um menino de 13 anos. 

Em 30 de maio de 1991, o laonês Konerak Sinthasomphone, irmão mais novo do menino que Dahmer havia molestado, foi encontrado nu, drogado e com um sangramento anal. Dahmer disse aos policiais que foram chamados que tratava-se de seu namorado maior de idade, e os policiais devolveram o menino a Dahmer, que o matou naquela noite. O crânio de Konerak foi guardado como troféu. No verão de 1991, Jeffrey Dahmer cometeu um assassinato por semana. Suas vítimas tinham partes dos corpos devoradas. Algumas tiveram ácido injetado diretamente em seus cérebros, na tentativa de se criar zumbis. Dahmer tinha o plano de construir uma espécie de altar com os crânios das vítimas. Em 22 de julho de 1991, Tracy Edwards escapou da armadilha de Dahmer e contactou a polícia. Uma busca na casa de Dahmer foi feita e inúmeras evidências dos assassinatos foram encontradas,  desde fotografias até uma cabeça humana na geladeira. Dahmer foi preso.








Fotografias das vítimas de Dahmer.


Policiais retiram restos mortais de algumas das vítimas de Dahmer. Um barriu com pedaços de corpos dissolvidos em ácido.

Em fevereiro de 1992, Dahmer foi sentenciado a 975 anos de prisão. Ele rejeitou o direito por uma cela individual. Em 28 de novembro de 1994, um preso nesgro e esquizofrênico, Christopher Scarver, disse ter escutado a voz de Deus ordenando que matasse Dahmer. Ele esmagou o crânio de Dahmer e de outro preso, Jesse Anderson. Jeffrey Dahmer foi declarado morto às 9:11 da manhã. Muito se discute sobre as tais alucinações  de Scarver. Acredita-se que o crime foi um ato de vingança, pois muitas das vítimas de Dahmer eram negras.


Em 1994, alguns meses antes de sua morte, Jeffrey Dahmer concedeu entrevista ao jornalista Stone Phillips, onde contou toda sua trajetória desde a infância até seus crimes. 

Você deve saber: O pai de Jeffrey, Lionel Dahmer, também tinha fantasias com a violência e a piromania. Ele quase incendiou a casa de um vizinho brincando com fósforos.

Você deve saber: O cérebro de Dahmer foi removido e estudado à pedido dos pais. Nada de fisicamente anormal foi observado.

Você deve saber: Dizem que o medo do canibal era tão intenso até após sua morte, que o legista acorrentou Dahmer à mesa de necropsia com medo de que ele voltasse do "mundo dos mortos".

Você deve saber: Dahmer foi assassinado com uma barra de halter, o mesmo objeto usado para matar sua primeira vítima.


01. O Açougueiro Mestre.


"A carne humana é como a carne de porco. Um pouco mais amarga e mais forte, porém muito saborosa"

(Armin Meiwes - Alemanha)

Em 2001, o alemão Armin Meiwes, nascido em 1961, colocou um curioso anuncio em um site: “Procuro por homens, acima dos 18 anos, que queiram ser devorados por mim...” Apesar da estranheza da proposta, muitas pessoas responderam ao chamado, mas elas desistiam logo. Armin já estava desanimado quando, um cidadão de nome Bernd Jürgen Armando Brandes, respondeu ao pedido. Bernd era conhecido entre os homossexuais de sua cidade por ter fantasias envolvendo mutilações.

A vorarefilia é a parafilia que consistem em excitação sexual na ideia de ser devorado por outro humano ou um animal. É provável que Bernd Jürgen fosse portador dessa perversão. Os dois marcaram um encontro onde Meiwes mataria Bend. Dessa vez, não houve fuga.
No dia nove de março de 2001, Meiwes levou Bernd para sua casa, onde cortou o pênis dele e serviu. Os dois comeram o órgão temperado com sal e pimenta, mas Bernd reclamou que sua parte estava muito dura e antes havia insistido que Armin o arrancasse a dentadas, o que não funcionou. O ritual foi totalmente filmado. 

Com um sangramento intenso, Bernd foi perdendo a consciência, até que desmaiou. De acordo com jornalistas que assistiram ao vídeo, Bernd estava dopado com álcool e tranquilizantes e parecia muito fragilizado para conseguir comer. Armin cortou sua garganta e arrastou o corpo até um local preparado para desossar pessoas. 

Armin cortou o cadáver em partes, armazenando os pedaços em um congelador. Ele passaria os próximos meses se alimentando da carne de Brandes. Armin Meiwes só foi preso em janeiro de 2002, depois de colocar outro anuncio na internet a procura de outra vítima perfeita. Investigadores vasculharam a casa do canibal, encontrando restos mortais da vítima e o vídeo do assassinato. A filmagem era tão perturbadora, que muitos dos que viram o vídeo, inclusive alguns policiais, precisaram de acompanhamento psicológico. Armin Meiwes foi considerado culpado e condenado à oito anos de prisão por homicídio. Em 2005, o tribunal alemão ordenou outro julgamento, pois Meiwes praticou um homicídio e deveria ser sentenciado à perpétua. A pena do “Canibal de Rotemburgo” foi comutada para a prisão perpétua em 9 de abril de 2006. 

Armin Meiwes é fotografado em seu julgamento.
Um extenso debate sobre a culpa de Armin persiste até hoje, uma vez que Brandes serviu de vítima voluntária. Algumas pessoas elucidam o estado mental de Bernd, além do seu abuso em álcool e drogas. É fato, também, que Meiwes praticou o crime somente para saciar seus próprios desejos, principalmente desejos sexuais. Meiwes alegou ter fantasias de devorar homens jovens. Atualmente, Armin encontra-se preso. 


Cenas do vídeo gravado por Meiwes. Algumas pessoas que o assistiram ficaram traumatizadas e precisaram que acompanhamento psicológico.

O caso ganhou a imprensa internacional e fez muitos recordarem um homicídio praticado em 1996, quando Sharon Lopatka procurou e encontrou um homem para torturá-la e matá-la por estrangulamento. No caso de Armin Meiwes, o canibalismo foi motivado pelos sexo.

Você deve saber: Armin Mewies ganhou seu espaço na cultura inspirando filmes e até uma música da banda alemã Rammstein de nome Mein Teil, cuja a letra diz: Hoje eu encontrarei um homem/ Que me devoraria com prazer/ há partes duras e também partes macias/ que estão no cardápio

Você deve saber: Armin Mewies disse: "A carne humana é como a carne de porco. Um pouco mais amarga e mais forte, porém muito saborosa".


25 comentários:

  1. fico pensando porque o "black merda"-serial-killer-wannabe Nicolas Klaus está solto e o Armin Mewies pegou perpetua...

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    1. Bom, tenho pelo menos dois motivos: O Nico teve sua responsabilidade diminuída por causa de seu estado mental no momento do crime, já o Armin não. Outro fator é a diferença de leis entre países. Eu acredito que Armin deveria ser preso, mas não em prisão perpétua. Mas isso é um caso delicado, portanto, podemos apenas especular.

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  2. Voces teriam o video do armin mewies ?

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    1. Eu já procurei, mas não encontrei. Acho que não está mas disponível na web.

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  3. "...a carne humana tinha gosto de salmão (talvez ele estivesse doidão na época)". Alguma dúvida????

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  4. Nossa , li todos os casos e estou enojada
    acho que só tendo problemas sérios pra fazer coisas desse tipo..
    acho que depois de ler e ver essas coisas vou precisar de acompanhamento
    medico porque fiquei meio que traumatizada com essas barbaridades que um ser humano pode fazer '-'

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  5. Muitos desses crimes teriam sido evitados, se os respectivos países aplicassem penas severas para crimes menores. No entanto, eles simplesmente colocaram em liberdade esses psicopatas. Uma vez livres, voltaram a matar. Notem que vários desses monstros já haviam disso presos. E o impressionante é que em todos os países do mundo existem psicopatas desse nível.

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  6. tem que pegar essas pragas do mundo todo e exterminarem como issei sagawa se ainda viver

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  7. Depos de ler este conteudo vou ter mas cuidado porq sabemos q qualquer um pode ser um piscopata
    parabens pelo conteudo

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  8. AMEI TBM QUERO CUMER CARNI KKKKKKKKKKKK

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  9. nossa ja desconfio de tudo!Agora nem me olhem torto quecom certeza vou imaginar muuuita coisa...vlw vou guardar essa pagina pra ler mais é muita carnificina!

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  10. O ser humano no seu estado primitivo, com sua agressividade natural, porém para sociedade isso não é permitido, verdadeiros predadores primitivos vivendo e fazendo parte de uma civilização, perversos psicologicamente falando não se pode fazer acordo com eles, sentem prazer com que fazem e por isso não há nada nem ninguém que os salve.

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  11. Todo cuidado é pouco. Como diz o livro da Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva "O psicopata mora ao lado".

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  12. as tenho vontade de fazer isso com meu marido traidor cretino e sua amante. mas não posso fazer o que o bom senso me impede,eu sou melhor que eles com certeza

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  13. Nada que o ser humano faz me surpreende. Essa noça raça deveria ser exterminada da Terra. Ótima matéria.

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  14. Theo 27 agosto 2014...São pessoas doentes mentais e que sem duvida deveriam estar sempre às margens da sociedade, mas existem uns tais de "gilmares" que pensam de forma diferente e nós ficamos na dependência desses verdadeiros "co" assassinos

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  15. Ótimo trabalho em divulgar - é insano - essas pessoas, aliás, monstros - são insanos - poderiam muito bem não ser tratados como humanos pela constituição de qualquer país, pois humanos não podem ser considerados - princípio da dignidade humana pra eles? Jamais! A morte cairia muito bem! Não há como recuperar e trazer de volta à sociedade essa gente doente! Que casos assim não se repitam e fiquem na história

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  16. NOSSA...NOSSA , ASSIM VOCÊ ME MATA...

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  17. Muito boa matéria!!! Agora vou almoçar...

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  18. Levei 3 dias para terminar a leitura desse artigo por completo... Vocês estão de parabéns pela riqueza dos detalhes e pelas Histórias completas e sinistras.

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