24 de jan. de 2013

See no Evil: The Moors Murders (legendado).


Considerados os mais terríveis serial killers do Reino Unido, Ian Stewart Brady e Myra Hindley se tornaram a personificação do mal. Seus crimes cometidos nos anos 60 foram considerados tão vis, que seus nomes são considerados uma espécie para o mal encarnado até hoje, apesar dos dois cometerem um número relativamente baixo de homicídios em relação à outros assassinos em série ingleses.


Myra Hindley conheceu Ian Brady, escocês ilegitimo, quando começou a trabalhar na Millwards, uma industria qímica em 16 de janeiro de 1961. ela se sentiu atraída pelo calado e solitário Brady, mas não o dirigiu nenhuma palavra sobre isso. Os dois se envolveram em 22 de dezembro, durante uma festa de natal.

Brady tinha interesse pelo nazismo, niilismo e a filosofia do super-homem de Nietzsche. Além de uma ampla coleção de livros sobre perversão sexual, principalmente livros do Marques de Sades. O gosto de Brady era considerado bizarro, mas isso não repeliu Hindley. Pelo contrário, a atraiu. Myra Hindley já havia se relacionado antes, mas queria algo além da relação convencional. Algo que ela encontrou em Ian Brady. Nem quando Ian revelou seu desejo de cometer crimes, Myra pensou em "pular fora". Para agradar o namora, Myra Hindley pintou os cabelos de louro.

Dois anos depois, Ian e Myra fizeram sua primeira vítima, Pauline Reader, 16 anos. Ela ia para um baile, quando foi atraída por Myra, que lhe pediu ajuda para procurara uma luva perdida. Ian a matou e enterrou o corpo no charco de Saddleworth. Myra prometeu recompensar a menina com discos, caso ela ajudasse a encontrar a luva. Ian chegou logo depois, golpeou Pauline, a estuprou e cortou seu pescoço.

Em 23 de novembro de 1963, o casal sequestrou e assassinou John Kilbride, 12 anos, em um mercado. Eles também enterraram seu cadáver no pântano. Em 16 de junho de 1964, Keith Bennett foi sequestrado, violentado e morto pelo casal. Em 26 de dezembro de 1964, o casal sequestrou Lesley Ann Downey, 10 anos. Brady a torturou e fez fotos pornográficas com a menina. A tortura também foi gravada em áudio. Depois da sessão, Brady ou Hindley a sufocou com um saco plástico.



Ian Brady e sua namorada Myra Hindley.
O casal, principalmente Ian Brady, começou a se considerar invencível e se gabar de suas crueldades e façanhas para pessoas próximas. As pessoas não acreditavam. Uma delas, foi David Smith, cunhado de Myra Hindley. Brady decidiu mostrar para Smith toda a verdade. Myra convidou Smith para o número 16 da Wardle Brook Avenue, Hattersley, onde o casal morava no dia 6 de outubro de 1965. Ian Brady assassinou um adolescente homossexual de 17 anos, Edward Evans, na frente de David Smith. Chocado, David contactou a polícia e o casal foi preso.

As buscas nos charcos em Saddleworth começaram e o cadáver de duas vítimas, Lesley e John, foram encontrados. Na cadeia, Ian e Myra cortaram a relação. Myra retornou ao catolicismo, mas, em contrapartida, teve vários relacionamentos lésbicos na cadeia. Em primeiro de julho de 1987, os restos mortais de Pauline Reader foram encontrados. O cadáver de Keith Bennet continua desaparecido.

Myra Hindley morreu na cadeia, aos 60 anos de idade, em novembro de 2002. Ian Brady continua preso. O edifício número 16 da Wardle Brook Avenue foi demolido em 1987.


Em 2006, foi filmada a série See no Evil: The Moors murders, que contava a história de Ian Brady, Myra Hindley, Marion Hindley e David Smith. A versão contada na série é a combinação dos relatos de David Smith e da consulta de documentos da época. A série está disponível em nosso canal no Youtube, e ode ser visto abaixo:


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