"O Caçador de cabeças"
Oito vítimas, obcecado por sua mãe, quociente de inteligência nada mais nada menos que 145 (algumas fontes trazem 135 mas não são tão confiáveis), psicótico e/ou paranóico esquisofrenico? Bom isso foi o que Kemper fez os psiquiatras do Hospital Psiquiátrico de Atascadero acreditarem, em seu julgamento a acusação teve provas o suficiente em cima de registros desse hospital afirmando que o réu não teria tais transtornos, já que a defesa alegava que seu cliente não estava em boas condições mentais quando cometeu tais atos. Mas isso é assunto para o final do texto quando vocês já tiverem suas próprias conclusões.
Tudo começou quando seus pais se separaram, Ed tinha apenas 9 anos e sentiu muito isso pois era bem próximo de seu pai, quantas saudades o pequeno Ed sentia dele
Edmund Emil Kemper II - Pai Entre 1953 e 1955 E.E. Kemper II estava trabalhando no Pacífico em centros experimentais da bomba atômica. Em 1957 não aguentou tanta pressão do trabalho e problemas em casa e abandonou sua família, mudou-se então para Helena uma cidade no estado de Montana, onde começou a trabalhar em um banco |
Aos 10 anos ao chegar da escola sua mãe teria mudado seu quarto para o porão até então dormia no mesmo quarto que suas duas irmãs, se sentiu injustiçado, o argumento era que suas irmãs tinham medo de seu tamanho e que culpa teria ter crescido tanto? Anos mais tarde sofrera outra injustiça pelo mesmo motivo. Ed também tinha algumas brincadeiras em que suas irmãs não gostavam, como por exemplo dramatizar uma morte em câmara de gás, mas ele não aceitou tais argumentos "por que isso parece tão estranho? Se eu gosto de brincar assim o que elas têm a ver com isso". Depois disso teve um episódio em que Ed conversando com sua irmã deixou escapar que tinha vontade de beijar sua professora pela qual era apaixonado, mas que para isso teria que matá-la primeiro, se arrependeu logo após ter falado, suas irmãs o julgaram mais uma vez um monstro e era assim que ele se sentia naquela família 'o monstro'.
Na escola sua vida não era melhor do que em casa, apesar de ser alto para sua idade Ed tinha muito medo de apanhar de algum colega de classe. Nunca conseguiu ter amigos por longa data e também não podia contar que dormia em um porão escuro e que teria vergonha de levar alguém p/ casa e assistir sua mãe o humilhar e gritar... Ah! E como gritava, só de se lembrar Ed ouvia os gritos que nada fazia parar, tapava as orelhas mas os ouvia mesmo assim, era como se eles tivessem dentro da sua cabeça e nunca mais fossem sair. Aquele inferno que era anoite naquele porão, então ficava tendo fantasias na tentativa de fazer com que o tempo passasse mais rápido.
Clarnell Strandberg - Mãe de Kemper |
Gatos de Clarnell |
Ed sempre sentiu saudades do pai e das histórias magnificas que seu pai contava, isso só o deixava pior.
Aos 15 anos sua mãe mandou-o para fazenda de seus avós que ficava
Maude M. Hughey Kemper - Avó |
Edmund Emil Kemper - Avô |
Um certo dia quando Ed estava sentado junto a sua avó na cozinha, olhando enquanto ela escrevia mais uma de suas histórias infantis inúteis, ela o tirou do sério quando mandou que ele olhasse para outro lado, como ele ficou nervoso, pegou seu rifle, chamou seu cachorro "vou sair daqui antes que eu faça uma besteira" mas como sua avó era uma velha muito 'adorável' não podia deixar ele ir sem dizer: "Não atire em passarinhos, hein?"
Ed parou onde estava, continuou a observar o quanto aquela velha era nojenta enquanto ela ainda escrevia sua história, de repente ele ergueu seu rifle e atirou na cabeça da avó. Ela caiu sobre a mesa da cozinha, enquanto Ed ainda atirou em suas costas, rapidamente procurou uma toalha e o enrolou-a na cabeça para que pudesse levar o corpo para o quarto, pronto aquela velha não iria mais encher seu saco. Depois de ajeitá-la veio sua preocupação com o que fazer com seu avô, poxa Ed gostava de seu avô mas não sabia como contar a ele o que havia acabado de fazer. Não teve muito tempo p/ pensar e seu avô logo chegou da cidade, segurando sacolas pois teria ido para cidade fazer algumas compras. Ed sem saber o que fazer ergueu seu rifle outra vez, fez pontaria e o matou com um só tiro. Ligou para sua mãe só para ter o gostinho de contar para ela o que acabara de fazer, mas como sempre não foi a melhor coisa a se fazer e ela o fez se entregar para a polícia. Ao chegar os políciais notaram que Ed estava esperando-os calmamente e logo confessou o que havia feito. Kemper foi submetido à avaliação psiquiátrica e seu diagnóstico foi de esquizofrenia paranóide foi descoberto também que ele tinha um QI quase de gênio. Ficou internado por um tempo sendo acompanhado por psiquiatras. Na clínica Kemper memorizou as respostas corretas de inúmeros testes psicológicos, conseguindo, assim, sua libertação, aos 21 anos.
Saiu com recomendações de não voltar ao convívio da mãe, a
Pouco tempo depois tentou entrar para academia de polícia mas era grande demais pra isso (Ele tem pouco mais de dois metros de altura). Contudo fez amizades com alguns políciais, que o apelidaram de Big Ed.
Ed ficava pouco tempo nos empregos que conseguia, se mudando para uma cidade próxima, mas sempre voltava p/ casa da mãe quando não tinha mais dinheiro.
Logo comprou um carro, foi aí que começou a passear e observar as garotas, mas ao contrário dos garotos normais ele imaginava coisas diferente do que ter um relacionamento com elas
Entre maio de 1972 e fevereiro de 1973, Kemper embarcou em uma onda de assassinatos, matando estudantes do sexo feminino que pegavam carona, levando-as para áreas rurais isoladas. Matava com facadas, tiro ou sufocava as vítimas e depois levava de volta para seu apartamento onde ele iria fazer sexo com seus corpos decapitados e depois dissecá-los. Ele costumava a sair pra caçar suas vítimas após ter brigado com sua mãe.
Vítimas
Mary Ann Pesce (1954 - 1972) |
Anita Luchessa (1954 - 1972) |
Em 7 de maio de 1972, Kemper estava dirigindo em Berkeley perto do campus, quando ele avistou duas garotas de 18 anos, pedindo carona.
Mary Ann Pesce e Anita Luchese, estudantes do colégio estadual de Fresno, acharam estar com sorte quando um carro parou para dar a suposta carona que precisavam. Mas a sorte daquelas garotas durou pouco logo perceberam que aquele generoso rapaz estava indo em rumo diferente do que queriam. Começaram a questionar e Kemper calmamente tirou uma arma e pediu para que ficassem quietas. Então prendeu Anita no porta-malas, a mesma chorava sem parar.
Conduziu Mary Ann no banco de trás do carro, de bruços a algemou, colocou um saco plástico em sua cabeça e com uma tira de tecido a estrangulou, ela apavorada começou a lutar, Ed como a maioria dos serial killers estavam adorando aquela luta, quando mais lutava mais excitado ele ficava até que ela firou o saco plástico. Nesse momento ele ficou muito nervoso pois, quase que aquela garota estraga seus planos. Ele tinha em seu bolso uma faca onde nesse momento a tirou do bolso e a esfaqueou várias vezes, depois, cortou sua garganta. Agora seria a vez de Anita.
Ed a tirou do porta malas pegou uma faca maior ainda e a esfaqueou, a matando rápido. Que sensação maravilhosa ele sentia ao olhar para os olhos dela enquanto fazia isso.
Como planejado ele levou os corpos para sua casa afim de se divertir um pouco mais, em sua casa já teria instalado uma mesa para dissecação. Começou com Mary Ann, dissecou-a inteira matando todas suas curiosidades, enquanto fazia ele fotografava, teria que ter lembranças desse ato que para ele foi maravilhoso e excitante. Pegou a sacola que usara para sufocar Mary Ann e colocou seus restos, mas as cabeças não, pois, ele queria se divertir com elas mais um pouco, também não se livraria do corpo tão lindo de Anita. Missão cumprida, ninguém suspeitaria de Big Ed.
Por problemas financeiros ele teve que se mudar p/ o fundo da casa de sua mãe, então teve que se desfazer de sua mesa para dissecação já que sua mãe ia achar estranha.
Aiko Koo (1957 - 1972) |
Na noite de 14 de setembro de 1972, Aiko Koo estava no ponto de ônibus a um bom tempo, já estava cansada de esperar até que um moço simpático parou o carro e ofereceu carona. Rapidamente Aiko aceitou, mas em uma das curvas ela viu a arma de Kemper, entrou em pânico, mas ele calmamente explicou que aquela arma era para ele se suicidar e que se não fizesse sinal para polícia nada ia acontecer a ela.
Ed dirigiu em direção as montanhas, saindo da estrada, parou o carro e avançou para cima da garota, sufocou-a até desmaiar e quando acordou Ed sufocou outra vez, adorava suas expressões enquanto ficava sem ar. Tirou a do carro e estrupou o corpo de Aiko que ainda estava quente. Depois para ter certeza de que estava morta a enforcou com seu próprio lenço e a colocou no porta malas.
No caminho para casa da mãe, parou em um bar e tomou algumas cervejas, toda hora olhava para o carro, pois, era uma conquista para ele.
Quando já era madrugada, Kemper foi embora e chegando em sua casa, levou o corpo para sua cama onde se divertiu mais um pouco. Depois dissecou-a da mesma forma que fez com Mary Ann, saiu de novo, agora para se desfazer do corpo (jogou cabeça e mãos em lugares diferentes do resto do corpo.)
Ed como costumava a sair para beber com os políciais acabava ouvindo eles conversarem sobre seus crimes, gostava de ouvir deles que não tinham pistas sobre quem podia ser. Adorou ouvir quando disseram que nunca relacionaram o desaparecimento de Aiko com o de suas primeiras vítimas.
Em 8 de janeiro de 1973, Ed já estava mais confiante então comprou uma arma calibre .22. Mas teve que ser esperto pois com seus antecedentes não podia andar armado.
Cynthia "Cindy" Ann Schall (1954 - 1973) |
Sua próxima vítima foi Cindy Schall, levou-a para as colinas de Watsonville, onde inaugurou sua arma nova. Deu um tiro na cabeça da garota, a bala ficou alojada no crânio dela. Ed levou o corpo para seu quarto e esperou até que sua mãe não estivesse em casa para poder fazer sexo com a garota em paz sem que ninguém descobrisse.
Sem sua mesa de dissecação, Ed a colocou em sua banheira e a dissecou. Sempre com muito cuidado para não deixar pistas, colocou seus pedaços esquartejados em sacos plásticos e os jogou de um penhasco em Carmel. Desta vez Ed não teve tanta sorte e o corpo foi descoberto em menos de 12 horas depois. Ele continuou tranquilo, sabia que fora cuidadoso em não deixar nenhuma pista.
Na noite de 5 de fevereiro de 1973, Ed teve uma briga feia com sua querida mãe, ficou desorientado e muito perturbado, trancou a porta de seu apartamento dos fundos e saiu na fissura atrás de uma nova vítima.
Rosalind Thorpe (1950 - 1973) |
A primeira azarada caronista que entrou em seu carro foi Rosalind Thorpe e 23 anos. Conversavam animadamente quando Ed parou e deu carona também para Alice Liu de 21 nos.
Alice Liu (1952 - 1973) |
Nenhuma delas tiveram medo de entrar no carro de um desconhecido já que no carro de Kemper estaria colado um adesivo da faculdade em que Clarnell dava aula, em Santa Cruz. Rodaram por algum tempo, e desta vez, Ed nem ao menos parou o carro, atirou na cabela de Rosalind, sem perder tempo virou a arma na direção de Alice e atirou várias vezes mas ao contrário de Rosalind, Alice não morreu na hora Ed teve que atirar nela de novo quando saíram da cidade. Parou o carro num beco sem saída e transferiu os dois corpos para o porta malas. Ao chegar em casa, tirou os corpos do carro, decepou suas cabeças e guardou tudo no porta malas. Na manhã seguinte, já na segurança de seu quarto fez sexo com o corpo e rosto de Alice. Também dentro do seu quarto estava a cabeça de Rosalind, para extrair a bala alojada em seu crânio. Se livrou dos corpos esquartejados das garotas longe de Santa Cruz, jogando mais uma vez mãos e cabeça num lugar um pouco mais longe.
Ed continuava bebendo com seus amigos policiais, eles contavam coisas para ele que não saia nos jornais, ninguém jamais desconfiou do querido Big Ed.
Não importa qual foi o método que Kemper usou para matar (sufocar, atirar ou esfaquear) ele sempre levava os corpos para casa. Se aperfeiçoava cada vez mais, principalmente na hora de fazer sexo com os corpos.
Um dia magnifico para Ed, foi quando compareceu em sua consulta com psiquiatra levando a cabeça de suas vítimas no porta malas. Adorava sua habilidade em esconder as coisas, em mostrar para o médico que estava tudo lindo normal. Era muito tratamentos que ele teria feito, já sabia exatamente o que os profissionais de saúde mental queria ouvir.
Sua mãe nem fazia idéia da depravação de seu filho, se descobrisse iria brigar, gritar... Ah! Aqueles gritos infernais, ele conseguia ouvir os gritos em sua cabeça sem parar. Aquela mãe tão amada, tão odiada, tão desejável! Ed tinha fantasias com sua mãe, nenhuma de suas vítimas te deram tanto prazer como quando fantasiava sexo com sua mãe. Imaginava, como seria sua mãe na hora da morte? Seria diferente dos outros seres humanos? Seria ela mortal? Então Ed resolveu lembrar de tudo o que ela fez, todas as vezes que gritou, que mudou seu quarto para o porão... Então ele abriu lentamente a porta do quarto de sua mãe, ajoelhou do lado da cama e ficou a observando enquanto dormia, relembrando de mais coisas que o fez passar, coisas horríveis. Ao mesmo tempo a desejava tanto, sabendo que não podia ter aqueles pensamentos incestuosos, mas nada fazia parar aqueles pensamentos.
A tão esperada vítima
Ed ficou então, em pé do lado da cama de sua mãe, já estava sem controle sobre aqueles sentimentos todos, segurou o martelo que tinha com as duas mãos e tirou a vida de Clarnell Strandberg, sua mãe a sua vítima mais desejada. Depois a decapitou com um só golpe, ela morreu dormindo e jamais soube quem a atacou. Logo após, Ed estrupou o corpo de sua mãe que estava sem cabeça. Mas pelo azar de Ed aqueles gritos em sua cabeça continuaram, mas como pode aquela maldita estava morta? Foi até a cozinha pegou uma faca, voltou para o quarto, colocou a cabela de Clarnell em seu colo e arrancou rapidamente suas cordas vocais. Ufa! Os gritos pararam. Levantou-se colocou a cabeça em cima de uma prateleira e começou a desabafar, disse tudo o que a vida inteira quis dizer p/ ela. Depois foi até seu quarto e pegou seus dardos e ficou por algum tempo acertando aquele seu alvo preferido, passado algum tempo fazendo isso começou a raciocinar com clareza.
Logo a polícia encontraria o corpo de sua mãe e as suspeitas iriam recair sobre ele. O que fazer? Ah! E se a polícia pensasse que foi um desconhecido? Um descontrolado qualquer? Mas como fazer com que a polícia pensasse assim?
De repente teve uma idéia, pegou o telefone e ligou para casa de Sarah Hallet (Ela tinha mais de 50 anos, não achei fotos) melhor amiga de sua mãe e a convidou para um jantar que faria de surpresa para sua mãe. Arrumou a mesa para duas pessoas, ao entrar Sarah não teve tempo nem de pensar, levou uma pancada na cabeça e foi estrangulada até a morte por Kemper. Ainda sem certeza de que ela estava morta, pegou o lenço de Aiko e a estrangulou mais um pouco.
Na manhã seguinte ficou perturbado ao cair na real perceber o que tinha feito. Era um domingo de páscoa, Ed entrou no carro de Sarah e começou a viajar sem rumo. Depois de um tempo, abandonou-o num posto, alegando que precisava de alguns reparos. Trocou de carro várias vezes, alugando diversas marcas e modelos, morrendo de medo com medo de ser pego. Mesmo viajando sem rumo, começou a pensar o quanto poderia ficar famoso por seus crimes. O mundo saberia o quanto é inteligente.
Ed foi parar em Pueblo, Colorado. Parava para comprar jornais e ver ao noticiário, esperando ouvir sobre o que teria feito. Mas não, alguma coisa estava errada, Ed não estava famoso como esperava, pelo contrário nem sequer era suspeito de ter matado sua mãe.
Alugou um quarto de motel e ligou para a polícia de Santa Cruz, dizendo-se responsável por oito crimes. Mas ninguém na polícia acreditou "pare de brincar Big Ed, não é horas para trotes! Você não assiste a televisão? Não sabe o quanto estamos preocupados tentando pegar o assassino de sua mãe? Onde você se meteu afinal?"
Para a polícia Ed não passava de um rapaz que tinha muita vontade de se tornar policial. Então ele insistiu nas ligações até que acreditassem nele, deu detalhes sobre os crimes que apenas o assassino poderia saber e informou sobre sua localização. A polícia atravessou três estados para achá-lo e Ed? Ficou esperando sentado.
Em seus depoimentos Kemper disse que guardava cabelo, dentes e pele de algumas das vítimas como troféus, contou também que chegou a cometer canibalismo, dizendo preferir a carne da coxa de suas vítimas para fazer à caçarola com macarrão. Comia suas vítimas para que fizesse parte dele (como já é de costume ouvir de canibais).
Várias cabeças de vítimas foram encontradas enterradas no jardim de sua casa, viradas de frente para o quarto de sua mãe, já que adorava "ser vista" por todos. |
Kemper levou os políciais de Santa Cruz a todos os lugares que utilizava para se livrar dos corpos.
James Jackson foi designado pela corte para ser seu advogado de defesa, e a ele só restou alegar que seu cliente não estava de posse das plenas faculdades mentais no momento dos crimes.
Várias testemunhas foram trazidas para tentar estabelecer a insanidade de Kemper, mas o promotor destruiu o depoimento de cada uma. O dr. Joel Fort, testemunha de acusação foi quem acabou com as chances de Kemper e seu advogado quando afirmou que o réu não era paranóico esquizofrênico. Para tanto, utilizou-se de todos os registros referentes ao assassino desde o Hospital Psiquiátrico de Astacadero, além de entrevistas com o réu. Afirmou que Ed era obcecado por sexo e violência, tão carente de atenção que, durante o julgamento, tentou o suicídio cortando os pulsos com uma caneta esferográfica. Fort também afirmou que, se Ed Kemper fosse solto, mataria outra vez o mesmo tipo de vitima.
Durantes três semanas que durou o julgamento, nenhuma testemunha incluindo suas irmãs e os médicos de Atascadero, conseguiram convencer o júri de sua insanidade. Quando perguntado a que pena deveria ser submetido para pagar por seus atos Kemper respondeu "pena de morte por tortura".
Os jurados deliberaram por cinco horas. Foi considerado culpado em novembro de 1973 de assassinato em primeiro grau nos oitos crimes. Foi condenado a prisão perpétua já que a pena de morte foi suspensa naquela época.
Análise psicológica
A maioria das pessoas lê a história do serial killer e acaba ficando mais com dó do assassino pela história dele que esta detalhadamente contada, do que das vítimas. E já vi muitos defenderam que Ed Kemper é assim pelo que sua mãe o fez passar, mas vamos por fatos Kemper relata que sua mãe gritava muito mas nunca que o tratou agressivamente, o espancou. Quantas mães não gritam com os filhos? Ele contou que foi trancado no porão, mas antes disso fazia coisas anormais, Ed nunca foi uma criança normal. Vi essa análise psicológica no blog O serial killer que tem como blogueiro um psiquiatra, e achei genial. Toda a história é montada pelo que Kemper disse e não por quem é profissional e está por fora da história. Pensem nisso.
Na prisão é considerado um serial killer genial, pois sem sua própria ajuda jamais teria sido preso e condenado. Hoje com 63 anos é considerado preso modelo com um coração de ouro. Utiliza seu tempo livre traduzindo livros para o braile. Edmund Kemper permanece entre a população prisional geral da Califórnia Medical Facility , em Vacaville, Califórnia .
Tem uma audiência marcada para Julho de 2012 (mês que vem) para liberdade condicional. Qualquer notícia a respeito eu posto aqui.
- Temos o endereço para cartas desse serial killer aqui.
- Fontes: Wikipédia, Livro de Ilana Casoy "Serial killer louco ou cruel?", O serial killer
quando ele sair, se sair, ele vai matar de novo
ResponderExcluirPode ser que sim, mas uma vez vi Ilana Casoy dizendo em uma entrevista e concordei, por mais que podem ter vontade de matar eles sabem como é ficar tantos anos presos, então é mais chances de não matarem.
ResponderExcluirNão acho que ele é pobre coitado de jeito nenhum! e darem condicional para um cara desses é falta dele decapitar a mae de quem permite isso!
ResponderExcluirExcelente postagem
Creio que a justiça do homem fez sua parte, nada sei da justiça Divina, ou do desejo no coração deste homem, nada justifica tirar a vida de outra pessoas mereça ela ou não, uma única coisa é certo, que o resultado final de seus crimes, ficara para sempre uma duvida sem respostas, e um sentimento reprimido e obscuro em nosso ser, de fazermos a ele nossa justiça, tão macabra quanto seu atos.
ResponderExcluirDe médicos, loucos e assassinos, todos nós temos um pouco.
Amigo, adoro seu blog mas falta um pouco de cuidado na hora da escrita, o que torna os textos por muitas vezes confusos!
ResponderExcluirLi a análise psicológica a que se referiu e estranho o fato de um profissional da área isentar de qualquer culpa a mãe do cara. Além do pai que o abandonou ela teve culpa também ! Se ele era uma criança estranha trancá-lo no porão com certeza não iria resolver nada, pelo contrário. E não é só agressão física que deixa marcas agressão verbal também, especialmente quando são ditas pela mãe. Gostei muito do seu blog .
ResponderExcluirSim concordo em partes com você, mas ele é um psicopata quer queira ou não faria esse tipo de coisas mesmo se não tivesse abusos, ele teve uma infância melhor do que muitas pessoas e se fosse assim existiria muitos outros assassinos assim. Pode sim ter contribuído o fato do pai abandonar a mãe ser uma "chata" rs mas isso não muda muita coisa NESSE caso
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