Muitas das vezes, algumas das chaves para se entender as ações de um serial killer estão em sua infância. Tortura envolvendo animais e crianças menores, enurese noturna e piromania fazem parte da chamada "Terrível Tríade". O abuso sexual ou agressão física também podem colaborar para o comportamento destrutivo. Mas, e quando uma criança leva uma vida aparentemente normal, uma criança que nunca foi fisicamente ou sexualmente abusada, não gostava de torturar animais, nem tinha mania de provocar incêndios, cresce e se torna um terrível homicida necrófilo e canibal? O que fez um menino, aparentemente normal, do meio-oeste americano, crescer e se tornar um dos piores assassinos em série dos Estados Unidos nos últimos anos. Conheça a infância de Jeffrey Dahmer.
Milwaukee.
Um dos alemães a se mudarem para o novo mundo de
Wisconsin foi Johann Dahmer, nascido em
1867. Johann e sua mulher, Rose Sidel, tiveram um filho em 21 de agosto de
1903, chamado Herbert Dahmer, em Crawford, Wisconsin. Johann morreu cedo, em 1907. Rose Sindel
também morreu cedo (a data de morte é ignorada), deixando Herbert Dahmer
sozinho. Ele casou-se com Catherine e teve um filho, Lionel Herbert Dahmer,
nascido em 29 de julho de 1936, em West Allis, Wisconsin.
Uma caricatura da imigração alemã em Milwaukee, Wisconsin. Milwaukee foi um destino muito procurado por imigrantes alemães entre o final de século XIX e início do século XX. |
Lionel não sabia, mas se tornaria o pai de um dos
criminosos mais terríveis da história dos Estados Unidos. Lionel Dahmer teve uma vida aparentemente normal, exceto
pela sua relação com outros meninos do bairro. Após apanhar de alguns
valentões, Lionel fantasia episódios de violência contra aquelas pessoas. Outra
estranha mania do pequeno Lionel era atear fogo nas coisas. Em um dia em
especial, ele quase incendiou a garagem do vizinho, apenas brincando com
fósforos. Também chegou a criar algumas bombas caseiras. Tais comportamentos
viriam à tona em sua mente mais tarde.
Joyce Flint.
Lionel Dahmer conheceu Joyce Annet Flint, com quem se
casou em 22 de agosto de 1959. Desde o início, o casamento não foi feliz, com
uma briga ocorrendo logo no primeiro dia de casados. As brigas se tornariam constantes,
de forma que Joyce fugiria várias vezes de casa, cabendo à Lionel ir até ela e
fazer às pazes. Na véspera do ano novo de 1960, auge do inverno, Joyce, que já
estava grávida nessa época, saiu novamente de casa. Ela foi encontrada em um
parque local, sentada no chão e chorando. Estava descalça e não vestia
agasalho. Joyce, aparentemente tinha diversas doenças emocionais. O que
dificultava a relação com ela.
A gravidez deixou Joyce extremamente frágil. Segundo
Lionel, foi vítima de uma doença psicossomática, sendo vítima de
diversas convulsões e ataques durante a gravidez, de modo que até um médico foi
chamado para injetar nela alguns remédios, principalmente o fenobarbital. Esse
fato consta no livro "A Father's History",
de autoria de Lionel, porém essa versão é negada por Joyce. Segundo ela, fora
as náuseas fortes, não havia nada de errado com sua gravidez. Dahmer alegou que
as pernas de Joyce se endureciam, seu corpo começava a ficar rígido e a tremer.
Sua mandíbula se torcia para a direita com uma rigidez assustadora. Os olhos de
Joyce pareciam com um de um animal assustado e ela começava a salivar,
literalmente espumar pela boca. Em A Father´s History, Lionel chega a descrever sua esposa como um cadáver prestes a
parir.
Lionel era silencioso, mais reservado e totalmente
isolado em seu trabalho. Ele estudou muito para sua licenciatura em química
analítica na Universidade de Marquette, buscando por coisas melhores. Durante
algumas discussões, Lionel preferia calar-se, mesmo estando com a razão. Era
comum Joyce discutir até o fim, mesmo estando errada. Seu comportamento,
segundo alguns, era de ser rebelde e problemática.
Às 4:34 hs, do dia 21 de maio de 1960, no Hospital
Evangélico Deaconess, em Milwaukee, veio ao mundo Jeffrey Lionel Dahmer. O
nascimento de Jeffrey deixaria Joyce e Lionel felizes, porém a criança não se
tornou um elo entre eles e os atritos entre o casal continuou. Jeffrey teria
uma infância normal, brincando com bichos de pelúcia e brinquedos de madeira, até que, com cerca de 4 anos de idade, Jeffrey
teve uma experiência que o marcaria para sempre.
Lionel Herbert Dahmer e Joyce Flint posam com o pequeno Jeffrey no colo, em 1960. Apesar do carinho dos dois pelo filho, Jeffrey não se tornou um elo entre os dois e a relação do casal continuou mal. |
Lionel, Jeffrey e Joyce. |
No corpo do pequeno Dahmer se desenvolveu uma hérnia
dupla. A operação para se retirar a hérnia traumatizou o garoto, pois não
entrava em sua cabeça a ideia de ter o corpo aberto para ser vasculhado por
pessoas desconhecidas. Além disso, Jeffrey teve medo de perder seu pênis. Após
ser operado, ele perguntou ao pai se seu pênis havia sido cortado e reclamou de
estar demasiadamente machucado. Segundo Lionel, Jeffrey vagava pela casa,
enrolado em seu roupão, cabisbaixo como um velhinho. Ninguém havia explicado a
Jeffrey o que realmente havia acontecido e isso, de certa forma, marcou seu subconsciente para
sempre. Jeffrey teria
diversos problemas de ouvido e de garganta, mas aparentemente levave uma infância normal. Uma experiência lembrada por Lionel, nessa época, foi quando ele e Jeffrey cuidaram de um passarinho machucado e soltaram-no na natureza. Jeffrey parecia encantado com aquilo.
A família Dahmer se mudou para Iowa em 1962, onde Lionel fez seu
doutorado de química analítica na Universidade do Estado de Iowa. Um, dia no ano de 1964, Lionel tirou ossos de animais mortos do porão de sua casa. Os ossos estavam secos. Jeffrey parecia ter ficado encantado com o som que os ossos faziam em suas mãos. Lionel achou que aquele comportamento era comum entre meninos. Uma curiosidade normal. Terminado o
doutorado, em 1966, Lionel levou a família para a cidade de Akron, Ohio, onde
conseguiu um trabalho como químico. Nessa época, Joyce estava grávida outra
vez. Essa gravidez, porém, pareceu ser menos complicada que a de Jeffrey.
David Dahmer.
Aos seis anos e alguns meses de idade, outra surpresa
para Jeffrey: O nascimento de seu irmão David. Jeffrey demonstrou carinho com o
irmão, mas a relação entre os dois não era a das mais perfeitas. Conforme
cresciam, além da diferença de idade, surgiu também a diferença de
personalidades. David era mais extrovertido e falante, enquanto Jeffrey era
mais tímido e calado. Isso deixava Jeffrey de certa forma nervoso, mas ele
nunca foi fisicamente agressivo com o irmão. Jeffrey se tornou cada vez mais
tímido, distante e inexpressivo, sofrendo de quase isolamento e seus pais tomaram providências para que ele
interagisse mais com outras crianças da escola e do bairro. Lionel passava
pouco tempo em casa, mas providenciou alguns pequenos animais para que Jeffrey
tivesse com o que brincar. Jeffrey também ganhou um cachorro, chamado por ele
por Frisky, a quem amava
muito. Jeffrey Dahmer iniciou seus estudos na Hazel Harvey Elementary School, em Barberton. Os pais de Jeffrey pararam de dividir o mesmo quarto.
Por essa época, Jeffrey Dahmer passou a desenvolver um fascínio estranho por animais mortos. Entre sete e oito anos, Jeffrey encontrou um esquilo em decomposição e arrancou seus ossos para ver como eram.
Jeffrey Dahmer, 1967. |
Jeffrey Dahmer ao lado de seu cachorro, Frisky, em 1967. É amplamente informado que Jeffrey Dahmer foi um torturador de animais durante a infância, embora tais rumores se mostrem falsos. |
Por essa época, Jeffrey Dahmer passou a desenvolver um fascínio estranho por animais mortos. Entre sete e oito anos, Jeffrey encontrou um esquilo em decomposição e arrancou seus ossos para ver como eram.
Lionel achava que a timidez do filho passaria com o
tempo. Ele mesmo havia sofrido disso na infância, na mesma idade de Jeffrey.
Talvez a mudança repentina teria culpa nesse isolamento todo. A maior diversão
do filho era assistir aos desenhos animados junto ao seu pai, principalmente Popeye
e Batman aos sábados de manhã. Em abril de 1967, Lionel comprou uma nova casa e
a família mudou-se outra vez, para Bath. Jeffrey pareceu se ajustar melhor à
nova casa, fazendo amizade com um vizinho chamado Lee. Aos sete anos, Jeffrey
recebeu de sua professora de biologia um recipiente com girinos, o que fazia
parte de um trabalho. Tempo depois, Jeffrey soube que a professora também havia
dado girinos para Lee. Escondido, Jeffrey entrou na garagem de Lee e matou os
girinos com óleo de motor.
Jeffrey crescia cada vez mais tímido e isolado. Respondia
às perguntas feitas para ele de forma monossilábica, quase inaudível. Tinha
pavor em se relacionar com outras pessoas e permanecia mais em casa, sozinho,
em seu quarto, assistindo à sua TV. Parecia não ter nenhum propósito na vida. “Suas conversas limitavam-se à responder a
perguntas feitas a ele, e mesmo assim, de forma monossilábica. Ele estava à
deriva em um mundo de pesadelo e fantasias inimagináveis. Nos próximos anos
essas fantasias começariam a dominá-lo por completo.” disse Lionel Dahmer. Em 1968, a família Dahmer se mudou novamente. Dessa vez para o número 4480 da W. Bath Road, em Bath, Ohio. Jeffrey começou a estudar na Bath Elementary School. Steve Lehr, uma amigo de Dahmer por essa época lembrava que Jeffrey tinha um comportamento estranho por essa época. Uma das brincadeiras favoritas de Jeffrey era Ghosts in the Graveyard, uma espécie de pega-pega, onde uma criança, fingindo ser um fantasma, deve encostar em um coleguinha. Assim, este será o fantasma na próxima rodada (leia mais sobre o jogo clicando aqui - Em Inglês). Outros colegas de infância de Jeffrey afirmam que ele tinha conversas estranhas, sobre como seria o interior dos animais. Durante uma pesca com um amigo, Jeffrey pescou um peixinho de tamanho insignificante. Do nada sacou um canivete e abriu o bicho. Seu amigo o indagou o porquê daquilo, ao que Jeffrey respondeu que apenas queria ver o peixinho por dentro.
Jeffrey Dahmer e seu irmão, David. |
Fotografia de família: Jeffrey Dahmer, Lionel, Joyce e David. |
Revere High School.
Com 12 anos, Jeffrey conseguiu um emprego informal em um local de venda de arbustos. Seu patrão parecia muito entusiasmado. Entre 13 e 14 anos, Jeffrey Dahmer desenvolveu sua
sexualidade e descobriu-se homossexual após beijar outro garoto da vizinhança.
Ele percebeu que só se sentia atraído por meninos. Jeffrey manteria sua
homossexualidade em segredo. Foi por essa época que Jeffrey experimentou a bebida alcoólica Ele iniciou seus estudos na Revere High School,
em Richfield. Lá, ele jogava tênis e tocava Clarinete na banda da escola. O tênis era uma forma
encontrada por Jeffrey para interagir um pouco. Ao invés de jogar sério, por
muitas vezes, Jeffrey ficava rindo e brincando com seus companheiros de equipe.
Muitas vezes, seus adversários não entendiam do que riam tanto. Jeffrey era um
adolescente inteligente, considerado brilhante, mas não tinha tanto interesse em
estudar. Ele era educado com os professores, respondendo sempre “sim, senhor””
ou “Não senhor”, muitas vezes era elogiado por suas atividades na escola. Jeffrey
era conhecido por seu comportamento brincalhão e esquisito. Essa era uma
tentativa de ser visto, uma necessidade de aparecer. Jeffrey queria se enquadrar
em um mundo do qual ele não fazia parte. Ele tinha um senso de humor bizarro. Segundo
seu ex-colega de escola, o ilustrador John Backderf, autor de uma HQ chamada My Friend Dahmer, Era impossível ter uma
conversa comum com Jeffrey. Ele ficava imitando animais e fingia ter ataques epiléticos
nos corredores do colégio. Dava gritos bizarros sem nenhum motivo. Ele também
desenvolveu um ritual estranho de dar pessoas para frente e para trás antes de
entrar no ônibus escolar. Ele se tornou motivo de riso e gozação na escola. No
inicio chegou a sofrer o chamado bullyng, até mesmo sofrendo agressões físicas.
Depois pareceu ter sido esquecido pelos valentões de sua escola.
Fotografia de Jeffrey Dahmer na época do colégio. |
My
Friend Dahmer foi lançada no ano de 2002. A revista
contava a relação entre John e Jeffrey, na época em que ambos estudavam na
Revere School. A revista não trata dos crimes de Dahmer, focando somente na
adolescência de Dahmer, mostrando como ele era isolado, atormentado e como
tinha necessidade de atenção.
John Backderf, autor da graphic novel "My friend Dahmer". |
My Friend Dahmer conta a história da convivência com Jeffrey Dahmer adolescente. |
Outro episódio lembrado por John Backderf ocorreu durante a seção de fotos do anuário escolar: "Eu estava trabalhando no anuário da turma com uns colegas e a gente chamou Dahmer para entrar em algumas fotos para o anuário. E uma delas era da National Annual Society da qual ele, obviamente, não era membro. Aí, quando o conselheiro viu ele riscou o rosto dele na foto que ia ser impressa, o que é uma espécie de símbolo da juventude desperdiçada dele... Um rosto pintado de preto. Um garoto que não existia.”
"Um garoto que não existia": Ao centro, Jeffrey Dahmer teve o rosto coberto pelo conselheiro do colégio por não fazer parte da National Annual Society (Foto publicada em "My Friend Dahmer") |
O próprio Dahmer, mais tarde, relataria ao psiquiatra forense Robert Ressler um episódio de violência sofrido por ele: “Eu tinha ido visitar um amigo e voltava para a casa de noite, quando vi três alunos mais velhos se aproximando na escuridão. Tive a sensação de algo iria acontecer... e não deu outra. Um deles pegou um cassetete e bateu bem aqui na minha nuca.”
Robert Ressler, psiquiatra criador do termo serial killer na década de 70. |
Robert Ressler (à esquerda) posa ao lado de Edmund Kemper, um serial killer canibal que assassinou várias colegiais na Califórnia, Estados Unidos. |
Robert Ressler e John W. Gacy Jr., o "palhaço assassino" |
“Uma vez ouvimos alguém correndo e gritando pelo corredor e era Jeffrey Dahmer, em pleno dia, correndo e gritando com seus braços abertos: ‘Furacão, furacão, todo mundo se esconda! ’... Outra vez ele coletou dinheiro para um “show” no shopping. Chegamos lá, havia uma mulher distribuindo sementes de girassol e Jeff comeu uma, depois outra e depois outra. De repente ele começou a surtar do nada: ‘Eu sou alérgico! Eu sou alérgico!’ E saiu correndo do lugar...” – Mike Kukral, colega de classe de Jeffrey Dahmer.
Certa vez, em uma excursão à capital dos EUA, Washington, Jeffrey Dahmer veio aos colegas com uma ideia aparentemente absurda e se encontrar com o vice presidente da época, Walter Mondale. Segundo Marty Schmidt, colega de classe de Dahmer, todos riam da idéia. Mas Jeffrey pegou o telefone, ligou para o escritório da vice-presidência e explicou que fazia parte de uma turma do ensino médio de Ohio. Que trabalhava no jornal escolar e que gostaria de falar com alguém do escritório da vice-presidência. Ele acabou conseguindo que sua turma fosse visitar o escritório. Não somente isso, eles conheceram o vice-presidente dos Estados Unidos.
Jeffrey Dahmer na época da Revere School. |
A bebida também foi um assunto tratado por Jeffrey em sua entrevista com Robert Ressler:
Robert Ressler, entrevistando Jeffrey Dahmer. |
Robert Ressler: Você costumava devanear e não se concentrava na escola?
Jeffrey Dahmer: Na terceira série eu comecei a beber e isso foi um problema.
Robert Ressler: Alguém chegou a chamar sua atenção?
Jeffrey Dahmer: Algumas vezes.
Ressler: Isso trouxe problemas?
Jeffrey: Eu fui castigado, sim.
Jeffrey Dahmer também contou sobre como suas fantasias estavam afloradas nessa época. Uma vez, Jeffrey leu em um obituário sobre um rapaz que havia morrido em um acidente de moto. Jeffrey ficou apaixonado pelo indivíduo só de ver a foto. Jeffrey chegou a ir a funerária para ver o corpo, ficando tão excitado que precisou ir até o banheiro se masturbar. Outro fato ocorrido que demonstrou a intenção de ultrapassar o limite entre a fantasia e o ato físico ocorreu depois que Jeffrey viu um atleta praticando corrida em uma rua arborizada da cidade. Jeffrey viu o homem duas vezes. Um dia, pegou um pedaço de taco de baseball e se escondeu atrás de uma árvore. Ele esperava que o corredor passasse para dá-lhe uma cacetada atrás da cabeça, assim poderia violar o corpo do jovem como bem entendia. Porém, o corredor não apareceu nunca mais.
Foi por essa época, que Jeffrey começou a dessecar animais mortos. Ele vagava por estradas secundárias e rodovias, apanhando carcaças de animais atropelados e levando para a casa em um saco. Apesar de ser amplamente difundido que Jeffrey torturava animais, isso nunca foi provado e é negado por Jeffrey e por seu pai. O que aconteceu é que ele tinha uma curiosidade mórbida pelos corpos dos animais. Jeffrey pegava as carcaças, levava para sua casa, dessecava e dissolvia a carne em ácido para estudar os ossos. Ele decapitava pequenos roedores e branqueava ossos de aves em alvejante. Esses comportamentos pareceram normais quando, numa aula de biologia, Jeffrey dessecou um feto de porco. Ele levou os restos para sua casa. Jeffrey ganhou um kit introdutório de substâncias químicas do pai, que usou em seus experimentos de animais mortos.
Jeffrey Dahmer fotografado em 1974. |
Hobby bizarro: Cabeça de cachorro empalada por Jeffrey Dahmer, encontrada atrás de sua casa em Bath, Ohio, em 1975. |
"Eu decidi que nunca ia me casar, pois não queria passar por algo assim..."
No colégio, as conversas sobre morte e atropelamentos fizeram com que os poucos amigos que tinha se afastassem. Seus colegas de classe achavam que ele poderia ter algum envolvimento com prática de ocultismo. Ninguém tinha noção do que se passava na cabeça de Dahmer. Ele não entrava em detalhes com ninguém sobre suas fantasias. Nem com seus pais e parentes, nem com seus amigos ou professores. Ele não tinha amigos íntimos e nem uma vida social boa, Jeffrey se sentia totalmente sozinho.
Jeffrey Dahmer, fotografia de 1977. |
Jeffrey Dahmer ao lado de Bridget Geiger, 17 anos. Jeffrey prometeu a Bridget que não beberia, mas, após uma hora de baile, ele voltou para o recinto completamente embriagado. |
Pouco tempo depois, Jeffrey atravessaria a fronteira entre a fantasia e a ação e transportaria seu fascínio em animais mortos para humanos. Tudo mudaria para Jeffrey Dahmer em junho de 1978.
O vídeo abaixo mostra diversas fotografias e filmagens caseiras feitas pela família de Jeffrey Dahmer. Nas imagens, vemos um garoto aparentemente normal.
Amaneira como relatas é impressionante, não conhecia a história de Dohmer, mas me envolvi com a a mesma. Parabéns pelo blog.
ResponderExcluir*A maneira
Excluir*Dahmer
Desculpe-me os erros.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirAlguém pode me informar qual o nome da música que está no vídeo, feito pela família de Jeffrey Dahmer...?!! Obrigada.
ResponderExcluirEnya - Only Time
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